Ex-Fla naturalizado croata vê Brasil empolgado demais antes das quartas
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O ex-atacante Eduardo da Silva, brasileiro naturalizado croata, acredita que o Brasil se empolgou demais depois da goleada por 4 a 1 contra a Coreia do Sul, nas oitavas de final da Copa do Mundo do Qatar. A seleção brasileira encara a Croácia, amanhã, às 12h (de Brasília), pelas quartas de final.
"Brasileiros e croatas são realmente muito parecidos, compartilhamos quase a mesma mentalidade. Uma vitória basta para uma grande euforia, e depois de uma derrota tudo é um desastre. Minha impressão é que o Brasil se empolgou demais depois da vitória por 4 a 1 sobre a Coreia. É só a Coreia, que não pode ser comparada à Croácia. Se tivessem vencido os suíços por 6 a 1 como os portugueses, teriam se declarado campeões mundiais e transformado o resto do torneio em uma formalidade", disse ao jornal Sportske novosti.
O ex-jogador do Flamengo, que atuou pelo clube carioca entre 2014 e 2015, ainda falou sobre o favoritismo do Brasil para o duelo de amanhã.
"Antes da partida contra o Japão [nas oitavas de final], todos aqui falavam da Croácia com muito respeito. Depois daquela partida, algo pareceu mudar, provavelmente por influência da vitória fácil do Brasil sobre a Coreia do Sul. Agora todos têm certeza de de uma vitória fácil [do Brasil]."
A torcida já está definida. "O que eu espero nas quartas de final? Que a Croácia avance para a próxima fase, certo?", afirmou Eduardo, que vê semelhanças da Croácia atual com a equipe que chegou à final na Copa de 2018, na Rússia.
"Não importa. A primeira coisa que reconheço quando a Croácia entra em campo é o mesmo da Rússia, a mentalidade vencedora e a determinação de vencer a qualquer custo. Periric marcou e começou a crescer e acredito que Modric fará mais um grande jogo. Ele nunca falha nessas situações, embora não fosse ruim se Brozovic e Kovacic puxassem um pouco."
Do lado do Brasil, Eduardo se preocupa mais com Vinicius Junior e Casemiro do que com Neymar devido à lesão no tornozelo direito do camisa 10.
"Não tenho certeza [sobre Neymar]. Joguei com um tornozelo machucado como ele, lembro como era difícil. Você está mentalmente bloqueado, não pode dar 100%. Por isso tenho menos medo do Neymar e mais do Vinicius e do Casemiro. Esses dois são os melhores brasileiros da Copa", declarou.
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