Tite ri com pergunta sobre gato em coletiva de Vini: "fala com o assessor"
Classificação e Jogos
Até mesmo na coletiva oficial da Fifa antes das quartas de final da Copa do Mundo, o gato que invadiu a coletiva de imprensa de Vini Jr ontem (7) virou assunto. Tite foi questionado sobre o tema hoje (8), na véspera do jogo contra a Croácia, e levou na brincadeira.
"Qual o seu nome? Denis, por favor. Pergunta para o assessor de imprensa que foi ele que fez e vai saber te responder. Eu nem sabia direito", disse ele entre risos.
Ontem (7), um gato subiu na mesa de coletiva de imprensa enquanto Vini Jr respondia a perguntas e foi retirado pelo assessor de imprensa da seleção.
O modo com que o animal foi retirado gerou polêmica na internet, mas o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo emitiu nota afirmando que o trato foi correto.
Veja outras respostas de tite:
Sobre Pelé
"Ao teu filho respondo que desejo muita saúde ao Pelé, que ele é inspiração para todos nós e faça aquilo que a Copa do Mundo tem demonstrado com solidariedade, convivência harmônica, torcida juntos, tolerância, aceitação de diferentes. Que todo esses processos que o Pelé enquanto ser humano e maior de todos representou. Que o desejo de saúde possa influenciar e inspirar uma série de pessoas."
Análise da Croácia
"Há sim uma qualidade técnica individual e coletiva, resiliência e persistência. Para chegar nesse alto nível é preciso disso. O meu foco é repetir padrões na seleção brasileira, reconhecer virtudes do adversário, mas nós repetirmos o padrão e fazermos o jogo de excelência. Daí quem for melhor poder passar."
Comemoração com dança
"Não é minha seleção. É a seleção brasileira, que eu tenho responsabilidade de ser o técnico. Eu lastimo muito e não vou ficar fazendo comentários de quem não conhece a história brasileira, a cultura do Brasil, a forma, o jeito de ser. A esses que têm [feito comentários], um ruído à parte. Quero que a conexão com as pessoas que se identificam comigo, sabem do respeito e da minha história, para essas ficam minha atenção e meu coração. Ela é muito discreta e vai continuar sendo, porque eu respeito a cultura, o jeito que eu sou, a cultura em que estou e a seleção em que trabalho."
"Eu vi o Milton Leite (narrador do Sportv) ali, estávamos falando de Pelé e educação. Quero dizer, Milton, que a Thais, professora da escola de Pauliceia, seguramente vamos estar identificando ela... Tem uma série de meninos que vão dançar também, que é a cultura brasileira, e ela não vai desmerecer nenhum outro. É a nossa forma de ser. Em termos culturais, que a gente possa ajudar também na educação dos meninos. Vamos continuar sendo do nosso jeito."
Alex Sandro
"Ele vai treinar à tarde para ter a disponibilidade para ir para o jogo o jogo. Porém, a tendência é a não participação porque não há ainda um trabalho muito forte. São lesões diferentes, situações diferentes em relação ao Neymar, mas vai depender de hoje à tarde ele estar à disposição"
Única seleção que joga com alegria?
"De novo, é a identidade do futebol brasileiro. Não sou eu, é toda uma geração que surgiu agora, os técnicos de base que formaram esses atletas. A gente dá confiança para que eles possam produzir o seu melhor, é a nossa característica. Em cima da pressão, tem que ter coragem para jogar dessa forma, mesmo correndo riscos e a carne ser cortada. Eu já vivi isso. Esse é o futebol que eu acredito, mesmo que ali na frente tenha carne cortada se não for campeão. Mas é para frente, é nisso que acreditamos."
União do grupo
"É uma conexão com uma geração jovem. Eu tenho 61 anos, com atletas de 25, 23, 21, uma conexão com atletas que podem ser quase meus netos e eu gero uma conexão com eles. Entre a equipe que eu trabalho e me conhecem e sabem o bastidor, eu prefiro dar o valor a ela. Se tiver que dançar, eu vou dançar. Não é o meu perfil. De uma forma bem sutil, pedi para que eles me escondessem. Não é o meu perfil. O quadro quando se pinta é dos atletas. Não posso pintar o quadro maior, com soberba. São os atletas. Mas posso participar, sim. Com alegria. Eu tenho que treinar mais, eu sei, tenho pescoço duro, o braço não vai. Mas faz parte.
Questão física
Cleber Xavier respondeu:
"Ricardo Gomes nos traz informações dos adversários. Ele trabalhou com sérvios e croatas. Ele colocou que é uma diferença de personalidade a resiliência do croata. É um time que tem jogadores acima de 30 anos com experiencia, uma seleção importante. A gente está preparado para isso. A questão do ritmo é baixar o ritmo no treinamento e leva intensidade par ao jogo. A gente quer sempre fazer o gol mais rápido, mas nem sempre é possível.
Conseguir um gol em uma seleção contra a Croácia? É uma defesa difícil de ser batida também.
Sobre ficar emocionado nos treinos
"Aquele finalzinho do treino. Imagina a maluquice do cara viajando, projetando, tentando ter paz. Vai até São Braz, do menino treinado pelo pai. E que chega como técnico da seleção brasileira."
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