A Copa do bife de ouro também é a do hambúrguer de estádio
Classificação e Jogos
A Copa do Mundo do Qatar repercutiu também no mundo da gastronomia. Enquanto os jogadores da seleção brasileira aproveitaram a viagem ao Qatar para experimentar uma carne de até R$ 9 mil, os torcedores sofreram com os lanches do estádio.
A seleção brasileira ainda disputava a fase de grupos do Mundialm quando alguns jogadores visitaram a famosa churrascaria Nusr-Et, do chef Salt Bae, para provar um bife folheado a ouro. O episódio logo entrou na lista de polêmicas da Copa do Mundo, e até o pentacampeão Ronaldo saiu em defesa dos atletas.
"Hoje você não vê a pessoa discutindo futebol, é só opinião, cagando regra, e o discurso de ódio é constante. Se comeu a carne folheada a ouro, problema do cara. [...] Não tem nada de errado, inclusive pode ser inspirador para outras pessoas. Tem coisas que é melhor a gente ignorar completamente", falou Ronaldo, que esteve no restaurante com alguns jogadores, em entrevista ao "Podpah".
Este, porém, não é o único prato com ouro à venda nos restaurantes qataris. Algumas opções, inclusive, contam com preços bem mais acessíveis.
O Eva Lounge, por exemplo, vende uma torta de chocolate com avelãs e folhas de ouro 24 quilates por aproximadamente R$ 87. E que tal um café gelado com cobertura de ouro 24 quilates, do restaurante Le Baroque, por cerca de R$ 55?
A realidade é outra quando o assunto são os lanches que estão à venda nos estádios qataris. Os hamburgueres e os cachorros-quentes, que custam em média R$ 50, foram os mais criticados, tanto pela aparência quanto pelos altos preços.
"Não é algo que eu comeria fora daqui. É um lanche de estádio, não dá para esperar muita coisa", disse a torcedora Farida, do Cazaquistão, que comeu um hamburger antes do jogo entre Brasil e Coreia do Sul.
O UOL provou, e reprovou, alguns dos lanches. O hambúrguer pedido durante a goleada verde-amarela sobre os coreanos estava com um aspecto amassado e frio. O mesmo vale para o cachorro-quente, cuja salsicha tem consistência diferente, já que o Qatar não permite o consumo de carne suína.
Para piorar, a comida em muitas oportunidades acaba em alguns setores dos estádios. A reportagem presenciou isso em pelo menos três partidas, que só tinham pacotes de salgadinhos à venda.
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