Alquimia perfeita: jornais argentinos vibram com ida à final e citam Brasil
Classificação e Jogos
O sonho do tricampeonato da Copa do Mundo está mais vivo do que nunca para a Argentina. Depois da vitória por 3 a 0 sobre a Croácia, os sul-americanos garantiram vaga na grande final do torneio e enlouqueceram a imprensa local.
Nos principais veículos do país, sobraram elogios para Messi, grande craque da equipe, e Lionel Scaloni, técnico de um elenco que se adaptou durante a competição.
"Argentina e uma alquimia perfeita: o laboratório de Scaloni e a magia de Messi no maior público da história das Copas", publicou o Clarín, ressaltando os quase 89 mil presentes ao Lusail na tarde de hoje.
O jornal prosseguiu a reportagem elogiando as mudanças feitas pelo treinador. "Todos reverenciam Lionel Messi. Todos aplaudem o incansável Julián Álvarez. Mas a comissão técnica, com seus esquemas camaleônicos, joga seus jogos — e os vence. Claro, tudo é mais fácil se você tiver o Messi no modo Messi."
"A um passo da glória", estampou o site 442, que destacou as principais qualidades da atual seleção sul-americana: eficácia, empenho coletivo, adaptação às diferentes situações, agressividade, intensidade, uma defesa sólida, um novo meio-campo montado na ausência de Lo Celso, um centroavante letal e Lionel Messi.
"Delícia futebolística" e Brasil citado
O Olé, um dos mais famosos veículos esportivos da Argentina, se empolgou com o resultado. Ao falar sobre o primeiro gol, marcado por Messi após pênalti assinalado em Álvarez, o jornal chamou o passe de Enzo Fernández de "delícia futebolística".
"A assistência de Enzo Fernández de Riquelmeana, Maradonesa ou quem quiser comparar, foi uma delícia futebolística que mesmo que Álvarez não tivesse sofrido o pênalti, daria no mesmo e acabaria em gol."
"Foi um jogo sem sofrimento e com o futebol que esse time pode dar: espancando aquele que havia deixado o Brasil de fora e transformando cada um desses jogadores na história do futebol argentino. Porque aquela mistura de entrega, futebol, planejamento tático e hierarquia é de se emocionar com aquele tri que não parece um sonho impossível", finalizou o Olé.
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