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OPINIÃO

'VP é bom técnico, mas não sei se vai se adaptar ao elenco do Fla', diz RMP

Colaboração para o UOL

13/12/2022 10h29

Classificação e Jogos

O Flamengo anunciou o acerto com o técnico Vitor Pereira, ex-Corinthians, para ser o comandante da equipe na próxima temporada.

No UOL News Copa, transmitido diariamente a partir das 9 da manhã, o comentarista Renato Maurício Prado falou sobre o acerto já esperado. Ele ressaltou que a única dúvida para ele fica com relação ao comportamento "franco" do português.

"Eu tenho algumas dúvidas sobre o que vai acontecer. O Vitor Pereira é muito bom técnico, mas eu não sei se ele vai se adaptar muito bem ao elenco do Flamengo, ainda mais nesse momento. O elenco do Flamengo é de alta qualidade, mas é um elenco mimado, e o Vitor Pereira é um técnico que não costuma medir palavras, basta ver algumas saias justas que ele se meteu lá no Corinthians. Se ele fizer isso no Flamengo, vai estar morto", disse.

"Então ele precisa sabe trabalhar com esse elenco do Flamengo. Ser firme sim, mas não queimar nenhum jogador nem o time em entrevistas coletivas. Vai precisar adaptar um pouco a maneira franca de ser dele. Saber treinar um time ele sabe, e eu espero que ele entenda que esse time viveu uma temporada gloriosa, ganhou uma Copa do Brasil e uma Libertadores no mesmo ano, que não é pouca coisa, e que está mais ou menos montado. Ele que não me chegue lá com ideia de desfazer Pedro, Gabigol, Arrascaeta e Everton Ribeiro", completou.

Tite já é sondado

Segundo informações obtidas pela reportagem do UOL, o técnico Tite já recebeu sondagem de três seleções e dois clubes para trabalhar agora que deixou a seleção brasileira. Para RMP, contudo, pode ser uma jogada de empresário para "valorizar seu produto".

"Isso me cheira aquela coisa de empresário de 'olha, três seleções e dois clubes'. Cadê os clubes e as seleções? Eu só vou acreditar quando aparecerem os nomes", disse o comentarista.

Fechado com a Argentina

Hoje (13), Argentina e Croácia definem o primeiro finalista da Copa do Mundo do Qatar. Para Walter Casagrande Jr, o duelo entre Messi e Modric é excelente, mas ele tem uma torcida

"Tem uma diferença entre os dois, né? O Messi é fazedor de gols. Ele cria jogadas para ele fazer gols, dribla três, quatro caras para fazer gols. Além de enfiar a bola para os companheiros, como fez com o Molina no último jogo. O Modric é cerebral. Ele é um cara que abre espaço para os outros jogadores, faz lançamento, faz o time girar, gosta de dar dinâmica no jogo. Vai ser um duelo muito interessante de dois craques que jogam de modos completamente diferentes. É um 10 para frente e um 10 meio", disse Casão.

"Eu tô torcendo para a Argentina. Por que eu torço para seleções sul-americanas, conheço muitos argentinos, joguei com argentino, gosto do futebol argentino. Mas assim, sou um grande fã do Modric. Não só pela bola dele, mas pela história de luta do país dele. Então eu tenho um grande carinho pela Croácia e pelo futebol do Modric, mas sou argentino neste momento", disse.

Argentina x Croácia no cara a cara

Quais os melhores jogadores no confronto de hoje? Rafael Oliveira, Renato Maurício Prado, Casagrande e Thiago Arantes montam a escalação ideal de Croácia e Argentina.

Origem croatas de "Diós"

Maior ídolo da história do futebol argentino, Diego Maradona tem raízes no país rival hoje na semifinal da Copa. A Croácia está presente na árvore genealógica do ex-jogador, que teve um bisavô nascido naquela região da Europa.

"Tenho muitas dúvidas se os argentinos conhecem (essa história)", disse Thiago Arantes. "Acho que iriam negar também, pois os argentinos, pelo menos meus amigos que são muito 'maradonianos', para eles acho que querem que o Maradona tenha origem 100% argentina. Se pudesse ter nascido de uma entidade religiosa na Argentina, para não ter nem pai nem mãe, sem 100% argentino, melhor ainda".

Como vai jogar a Croácia?

Em busca de sua decisão de Copa do Mundo consecutiva, a Croácia deve encarar a Argentina de uma forma parecida do que enfrentou o Brasil. O comentarista Rafael Oliveira explicou o sistema da seleção europeia, que vai tentar vencer a batalha no meio de campo.

"Eu não imagino a Croácia fechadinha e jogando no contra-ataque, por que ela nem é um time que tem esse perfil de ficar tão fechada, nem tem tanta velocidade para contra-atacar. Então eu acho que vai ser uma tentativa de cenário parecido com o que foi feito com o Brasil, mas com uma diferença importante, que é o fato da Argentina não ser o time que vai imprimir uma velocidade como o Brasil poderia fazer", disse.

Confira o programa na íntegra