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Após baixas em semi da Copa, entrevista da França tem exigência de máscara

Rabiot (esq) e Upamecano (dir) foram desfalques da França na semifinal - Ronald Wittek / EPA
Rabiot (esq) e Upamecano (dir) foram desfalques da França na semifinal Imagem: Ronald Wittek / EPA
Igor Siqueira, Danilo Lavieri, Gabriel Carneiro, Pedro Lopes e Rodrigo Mattos

Do UOL, em Doha (Qatar)

14/12/2022 19h00

Classificação e Jogos

Após perder Adrien Rabiot e Dayot Upamecano na semifinal da Copa do Mundo por conta de sintomas de gripe, a França passou a exigir que os jornalistas usassem máscaras nas entrevistas pós-jogo. A medida começou hoje (14) após a vitória por 2 a 0 contra Marrocos e não existia em nenhuma outra partida.

Antes da França, Japão e Inglaterra também já exigiam a proteção em suas atividades durante a competição em Doha.

O Qatar vive uma onda de aumento de casos de infecções por covid-19 segundo os números registrados pela Organização Mundial de Saúde. Foram 3160 casos de testes positivos nos últimos sete dias, mas nenhuma morte foi registrada.

A Copa do Mundo é disputada desde o início com a ausência de protocolo para a doença. Ninguém é testado: jogadores, torcedores, jornalistas e funcionários da Fifa. Também não houve testagem para a entrada das pessoas no país.

A organização da competição e o Comitê Local não se manifestam sobre o tema e também não informam se há casos de contaminação entre atletas e/ou funcionários da Copa.

No início da competição, o Brasil também teve uma série de jogadores com sintomas de gripe: Lucas Paquetá, Antony e Neymar são alguns dos que tiveram problemas na garganta, no nariz e até mesmo febre.

Na ocasião, o departamento médico da seleção tratou o tema apenas como indisposições e afirmou que nenhum caso despertou preocupação a ponto de testes de covid serem feitos.