Messi tem relação íntima de generosidade e tensão com trio chave da França
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Maior estrela da Argentina, o meia-atacante Messi tem uma relação conturbada com um trio de jogadores que são chave para França: Ousmane Dembélé, Antoine Griezmann e Kylian Mbappé. Os dois times enfrentam-se na final da Copa do Mundo do Qatar, neste domingo *(18), às 12h (de Brasília). Há passagens dos três atletas com o craque argentino no Barcelona e no PSG em uma relação de respeito e, às vezes, de tensão.
Por exemplo, Griezmann teve a contratação pedida por Messi quando o francês ainda estava no Atlético de Madri, em 2018. O Barcelona só viria a levar o meia-atacante, por uma soma extraordinária de 120 milhões de euros (cerca de R$ 505 milhões à época), na temporada seguinte. Segundo Griezmann, o próprio argentino disse que "se ferrou" pela demora na contratação.
Houve debates na imprensa sobre como se dava a relação entre os dois no Barcelona. Mas a tensão é só um rumor infundado nas palavras de Griezmann. E, de fato, o francês costuma sempre manifestar sua admiração pelo craque argentino.
"Qualquer time com Messi é uma proposta diferente. Sabemos como eles gostam de jogar. É difícil, estão no melhor momento. Não é só Messi, há jogadores em volta dele", disse Griezmann, após a vitória sobre Marrocos.
Mais tensa é a relação entre Messi e Mbappé. Não há desentendimento público entre as partes. Mas o craque francês tem se mostrado incomodado com a forma como atua no PSG para acomodar Neymar e Messi — a imprensa francesa até noticiou uma possível vontade de deixar a equipe de Paris.
De público, mesmo, Mbappé já disse que tem de atuar diferente no PSG do que na seleção francesa. "Jogo mais livre na França", explicou o atacante francês, ao explicar seu rendimento. E conta como Olivier Giroud, como pivô, o ajuda a ter essa liberdade. No PSG, ele tem de fazer o pivô em determinadas situações.
Já o atacante Dembélé tem uma relação de mestre e pupilo em relação a Messi. Conta como o craque argentino deu dicas de como melhorar seu jogo quando ele chegou ao Barcelona.
"Cheguei ao Barcelona aos 20 anos e gostava de driblar. Ele me ajudou, me dizia para ter mais calma nos tempos de driblar e nos tempos de assistência", explicou Dembélé.
Essas conexões e admiração dos franceses em relação a Messi, obviamente, não vai entrar em campo na final da Copa. Nem a possibilidade do último triunfo na carreira pela Argentina comece os franceses.
"Qualquer jogador de futebol quer ganhar a Copa do Mundo. Ele teve uma grande carreira e sente falta deste troféu, mas nós representamos nosso país. Queremos ganhar a Copa do Mundo. Espero que a França ganhe esta Copa", completou Dembélé.
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