Posse de Bola: Messi x Mbappé é o maior duelo em uma final de Copa?

A final da Copa do Mundo de 2022 terá em campo Lionel Messi, pela Argentina, e Killyan Mbappé, do lado francês. Enquanto craque o argentino já ganhou sete vezes a Bola de Ouro, o francês pode quebrar uma marca de Pelé e se tornar bicampeão mundial vencendo duas edições consecutivas.

No Posse de Bola, programa que o UOL Esporte transmite diariamente durante a Copa do Mundo, os colunistas debateram se o duelo Messi x Mbappé seria o maior em finais de Copa do Mundo e relembraram outros confrontos como Beckenbauer x Cruyff (1974) e Ronaldo x Zidane (1998).

"Nesse século não existiu uma final que tinha os dois melhores do mundo disputando esse jogo. Hoje é muito pesado pela visibilidade, redes sociais, os caras eram muitos famosos. Em 1974 foi uma final de dois caras pesados, mas eles não eram conhecidos mundialmente", disse Casagrande.

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"O Messi é um cara consolidado, o Mbappé tem um começo de carreira fulminante. Não sei o que vai ser do Mbappé quando tiver 30 anos. Ele terá sido esse jogador extraordinário ou só o começo da carreira? O Messi independente do título mundial está consolidado como um dos melhores da história", apontou Mauro Cezar Pereira. "Tem essa curiosidade de além de serem os melhores jogadores do mundo no momento, jogarem no mesmo time. Tem um detalhe: eles são 10 em suas seleções, no PSG é o Neymar", lembrou Arnaldo Ribeiro.

Arnaldo Ribeiro: Final para a Argentina é 'chance única'

A Argentina pode encerrar um jejum de 36 anos sem conquistar a Copa do Mundo, além de ser a última chance de Lionel Messi vencer a Copa do Mundo em sua carreira. O comentarista Arnaldo Ribeiro falou que a Copa no Qatar é uma chance única para as quebras de tabu pela Albiceleste.

"A França tem um Mundial recente, uma geração que não vai acabar agora. Na hora que a bola rolar, a pressão toda vai estar em cima da Argentina. Torcedores estão gastando dinheiro que não tem para ir para lá".

Mauro: Argentina cresceu, está melhor e joga 'em casa'

Argentina e França decidem a Copa do Mundo do Qatar 2022. O colunista Mauro Cezar Pereira analisou o confronto e destacou o crescimento argentino durante o Mundial.

"Eles jogam em casa, com a torcida do lado, o time tem jogado melhor, o técnico está muito confiante. As coisas estão muito integradas, pode perder é claro, a França tem um grande time e pode ganhar, mas vejo os argentinos muito otimistas, com muita confiança e muita fé."

Casão: Sucesso da Croácia expõe trabalho mal feito de Tite

Vice-campeã do mundo na Rússia em 2018, a Croácia bateu Marrocos e ficou com o terceiro lugar da Copa do Qatar 2022. Walter Casagrande afirmou que o sucesso croata expõe a fragilidade do trabalho da comissão técnica de Tite na seleção brasileira nos dois últimos Mundiais.

"Um país pequeno, difícil de renovar jogadores, não é simples acabar uma geração e formar outra, é um feito gigantesco. Se comparar com o Brasil, mostra como nosso trabalho na seleção brasleira é péssimo. Tem países menores, com menos escolha, menos qualidade, que estão fazendo trabalhos melhores que o Brasil. Essa Copa escancarou que estamos numa situação delicada, não só de organização, mas de treinador, de comissão técnica, de valores, de princípios. Temos que começar do zero."

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