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OPINIÃO

Barney e Fernanda Arantes escolhem melhores momentos da Copa fora de campo

18/12/2022 11h29

Classificação e Jogos

A Copa do Mundo do Qatar termina hoje (18), com a decisão entre França e Argentina, marcada para o meio dia (de Brasília).

No Vai se Qatar, aos apresentadores Chico Barney e Fernanda Arantes aproveitaram o momento para listar os maiores momentos do Mundial. Nessa lista, contudo, não entram fatos acontecidos dentro dos gramados, mas apenas no seu redor.

O primeiro destaque de Barney foi a torcida do Marrocos, "formada por torcedores reais, e não figurantes contratados", como ele mesmo descreveu. A campanha histórica do país africano levou milhares de torcedores aos estádios, gerando um clima diferente nas arquibancadas com relação aos outros países.

A indignação da Monja Coen, que "pistolou" após a eliminação da seleção brasileira diante da Croácia, também foi destacada e apontada como uma "liberação" para que todos possam perder a linha em críticas em algum momento.

Entre outros momentos listados estão a transmissão alternativa da Copa, com o sucesso de Casimiro e o repórter Diogo Defante, a polêmica tatuagem de Richarlison e a despedida de Galvão Bueno, que narra hoje sua última final de Copa pela Globo.

'Casimiro é nossa grande vitória'

Apontado como um dos destaques, Casimiro foi elogiado pelo colunista Lucas Pasin, do Splash/UOL, que questionou até como esse tipo de transmissão demorou tanto para acontecer.

"O Casimiro com certeza é nossa grande vitória dessa Copa. Agora, depois dessa Copa do Mundo com a transmissão da CazéTV, a gente fica se perguntando por que demorou tanto para a gente ter outras opções. Eu, por exemplo, adorava terminar o dia assistindo as reportagens do Defante, e eu chorava de rir. E eu nem tinha esse costume, mas adquiri por causa da CazéTV", disse Pasin.

Deborah Secco se destaca

Lucas Pasin também aproveitou para destacar a participação da atriz Deborah Secco, que participou da cobertura da Copa pelo Sportv.

"Eu acho que ela quebrou aquela coisa de 'ela não pode'... primeiro que foi muito preconceito em cima dela, ela comentando, os looks. Claro, ela mudou os looks, e isso virou assunto, mas ela também se preparou para isso. Ela, claro, estava no papel dela de atriz, não de comentarista, não estava roubando o lugar de ninguém, como muitos apontaram. Mas ela é um grande destaque positivo", disse Pasin.

Fernanda Arantes também aproveitou para falar de Deborah Secco.

"Muito legal a gente ver mulheres de outros perfis fazendo parte do esporte, podendo comentar, dar sua opinião sincera e não ser julgada por isso. Isso é muito libertador", disse.

"Sobre o look, eu não vou concordar tanto, por que ali era um uniforme para todos. E assim como tem Deborah Secco, que é um perfil sexual do Brasil, uma mulher linda, que exala toda a feminilidade dela, têm outras mulheres que, apesar de fazer esporte, também poderiam ter a liberdade de construir um look, de ser mais feminina, mas caem no conservadorismo de uma mentalidade do jornalismo de não se expor. Se há o direito da Deborah ser aceita no meio e poder ousar, que também deem liberdade para as mulheres poderem ser mais femininas no jornalismo esportivo", disse.

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