Pela primeira vez nesta edição da Copa do Mundo, a organização do Qatar reforçou severamente a segurança e armou um "esquema de guerra" nos arredores do estádio de Lusail. O objetivo é conter a possível invasão de torcedores argentinos que viajaram em massa para o país nos últimos dias.
Desde a vitória contra a Croácia nas semifinais do Mundial, a principal companhia aérea argentina mobilizou mais 12 voos extras, além dos já previstos, de Buenos Aires para Doha. Todos se esgotaram e boa parte dos torcedores não tem ingressos para a partida contra a França que começa 12h (de Brasília).
Para evitar invasões ao estádio, a segurança foi reforçada. Além dos policiais que já compõem o contingente normal nos jogos da Copa, um grupo de profissionais de um agrupamento especial, com armaduras, foi destacado para acompanhar a entrada dos torcedores no estádio. Também havia cães, cavalos e tanques para atirar água em grandes volumes em caso de necessidade.
Além disso, foi criado um cerco para evitar a aproximação de torcedores sem ingresso, diferentemente do que houve nos outros jogos, em que era possível chegar perto do estádio mesmo sem entradas. Além disso, hoje é feriado no Qatar, é o Dia Nacional do Qatar, por isso, há muito mais pessoas circulando pelas ruas. Isso fez com que o serviço de cambistas fosse uma realidade ao longo da Copa. Neste domingo, foi possível notar as vendas ilegais de ingressos só em lugares bem distantes do Lusail.
O estádio da final da Copa tem capacidade para 88 mil pessoas, incluindo torcedores, convidados, imprensa, delegações e operação.
A forma mais fácil de acesso é a estação de metrô que fica a mais ou menos 500 metros do estádio. Todas as estações das curtas linhas de Doha estão superlotadas, o que também causa preocupação e volume diferenciado de trabalho entre os organizadores.
Até o momento de publicação desta nota, nenhum evento grave foi registrado.
Veja fotos do encerramento e da grande final da Copa do Mundo do Qatar
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