Longe de "paz", Globo e Conmebol marcam reunião por transmissões
A trégua na guerra entre Globo e Conmebol durou apenas enquanto a bola rolou para Talleres e São Paulo, na noite da última quarta-feira (6). Ainda longe de uma paz definitiva, emissora e confederação retomam as conversas a partir desta quinta (7) e já agendaram uma conversa pessoal entre executivos brasileiros e o diretor comercial da entidade, Juan Emilio Roa, para a próxima sexta (8), no Rio de Janeiro. O clima, no entanto, está longe de ser cordial.
A TV brasileira garante que analisou o contrato de transmissão diversas vezes e o mesmo não a impediria de veicular publicidade de seus anunciantes. A entidade, por sua vez, diz que a Globo está mal-acostumada pelos acordos antigos com outras diretorias da confederação e não quer se adequar ao novo modelo - copiado da Liga dos Campeões e de outros torneios maiores. Por ora, nenhuma sinalização de nova trégua para o jogo de volta entre São Paulo e Talleres, no próximo dia 13. Ainda que descartem falar em rompimento, os dois lados não veem uma solução imediata. A briga promete se arrastar. (Por Gabriel Vaquer e Pedro Ivo Almeida)
Anunciantes da Globo pedem explicações
O impasse entre Globo e Conmebol preocupa a todos os envolvidos, especialmente aqueles que pagaram por espaços nas transmissões. Os anunciantes parceiros da Globo no pacote "Futebol 2019" procuraram a emissora pedindo explicações sobre o imbróglio pelas veiculações durante os jogos. A TV ainda aguarda uma definição final com a confederação sul-americana para oficializar uma satisfação. A preocupação nos corredores do canal, no entanto, cresce a cada dia de indefinição. (Por Gabriel Vaquer e Pedro Ivo Almeida)
São Paulo vetou convocação de Helinho para seleção sub-20
O São Paulo teve quatro jogadores convocados pela seleção brasileira para o Sul-Americano Sub-20, que está em reta final no Chile - o Brasil faz campanha ruim. Mas a lista poderia ter sido ainda maior. O meia-atacante Helinho também foi chamado para o torneio, mas teve a convocação vetada pelo Tricolor, uma vez que a comissão técnica tinha planos para prepará-lo melhor durante a pré-temporada e utilizá-lo no Campeonato Paulista e na Copa Libertadores. Também houve certa resistência com o volante Luan, mas no fim o Tricolor acabou cedendo, mesmo que o marcador também estivesse cotado para ser titular em 2019. (Por Bruno Grossi)
Sumido do Flu, Siemsen diz que não volta a fazer política: "só vejo jogos"
Longe do dia a dia do Fluminense desde que entregou a presidência a Pedro Abad, o presidente Peter Siemsen afirmou que não participará do processo eleitoral no clube. Há na oposição quem afirme que o ex-mandatário estaria articulando uma chapa entre Pedro Antonio e Júlio Bueno, candidato derrotado pelo próprio Siemsen em 2010, informação que ele nega com veemência. Por meio de sua assessoria de imprensa, o tricolor afirmou que "não tem nenhum envolvimento com a política do clube e que só vê os jogos do Fluminense ao lado dos filhos". Desde que deixou o clube, o ex-dirigente não foi mais visto nas Laranjeiras e no Maracanã. (Por Leo Burlá)
Corinthians compra uruguaio apostando em venda de Léo Santos
O Corinthians acertou a contratação do zagueiro Bruno Méndez, da seleção uruguaia sub-20. Segundo apurou a De Primeira, o Alvinegro não acredita que o uruguaio de 19 anos tomará espaço da principal revelação do clube no setor: Léo Santos. Os corintianos alegam, internamente, que Real Madrid, Sevilla e Atlético de Madri, da Espanha, além de Benfica, de Portugal, já sondaram o zagueiro corintiano e, inclusive, podem formalizar proposta no meio deste ano. O Corinthians, aliás, rejeitou trocar Léo Santos por Guilherme Arana pois aposta tudo em uma grande venda na abertura da próxima janela europeia. (Por Samir Carvalho)
Condenado a pagar R$ 600 mil por financiar organizada, SPFC vai recorrer
Condenado a pagar R$ 600 mil por danos causados pela torcida organizada Independente em Mogi da Cruzes, em 2016, o São Paulo irá recorrer. O clube sofreu a condenação em ação movida pela Prefeitura de Mogi após atos de violência e vandalismo protagonizados pela torcida durante jogo da Copa São Paulo de Juniores na cidade. Na decisão, a Justiça Paulista considerou que o São Paulo financiou a organizada ao ceder ingressos e ajuda financeira para realização de carnaval, por isso seria responsável. A relação foi estabelecida a partir de uma entrevista dada pelo presidente Carlos Augusto de Barros e Silva à Folha de S. Paulo, em 2016 na qual o mandatário admite a ajuda. O departamento jurídico do clube, que havia vencido o caso em primeira instância, considera a condenação atípica e isolada. (Por Pedro Lopes)
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