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Após caso Ricardinho, São Paulo reconhece dívida de R$ 25 milhões com a CET

Dívida foi gerada por despesas pela atuação de agentes de trânsito nos arredores do Morumbi em dias de jogos - Fernando Donasci/Folha Imagem
Dívida foi gerada por despesas pela atuação de agentes de trânsito nos arredores do Morumbi em dias de jogos Imagem: Fernando Donasci/Folha Imagem

Do UOL, em São Paulo e Porto Alegre

12/11/2019 04h00

O São Paulo realizou um acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) para pagar uma dívida de R$ 25,7 milhões. O valor será quitado ao longo dos próximos 15 anos - serão 180 parcelas mensais sucessivas, cada uma delas atualizada com juros na data de pagamento. A confissão de dívida encerra cinco ações judiciais que tratavam do assunto. A briga da CET com os clubes é antiga: em 2005, a Lei Municipal nº 14.072/2005 determinou que os clubes passariam a ser responsáveis por arcar com as despesas das ações da companhia para minimizar problemas no trânsito durante as partidas.

Em 2006, entretanto, o Sindicato das Associações de Futebol Profissional do Estado de São Paulo (SINDIBOL) ajuizou ação e suspendeu a cobrança. A Justiça, entretanto, acabou por considerar a lei válida, e a CET entrou com cobrança retroativa dos clubes. Na última semana, o São Paulo realizou um acordo de grande porte para pagar R$ 30 milhões à empresa RES Empreendimentos, referentes a dívida pela contratação do meia Ricardinho em 2002. Esse valor será desembolsado em 46 parcelas, com pagamentos até 2023. As dívidas do passado surgem num momento preocupante para um clube que já registrou déficit de R$ 77 milhões até agosto. (Por Pedro Lopes)

Corinthians e Palmeiras também são cobrados

A CET também mantém processos contra os rivais Corinthians e Palmeiras; o alvinegro também fez acordo, e pagará R$ 11 milhões em 100 parcelas, enquanto o alviverde ainda briga na Justiça, em ação com valor em torno de R$ 5,1 milhões. Os valores cobrados do São Paulo são maiores pois o clube é dono de seu próprio estádio há mais tempo, e realizou mais eventos no Morumbi.(Por Pedro Lopes)

Sem Manoel em 2020, Corinthians aposta em Pedro Henrique com Tiago Nunes

O Corinthians já estuda dar nova chance ao zagueiro Pedro Henrique em 2020. Emprestado ao Athletico-PR em julho, ele atuou em 14 partidas sob o comando de Tiago Nunes, que gosta do jogador e será consultado sobre seu nome em reuniões sobre a montagem do elenco. O vínculo até o fim deste ano não tem valor de compra fixado - o Corinthians possui 60% dos direitos econômicos do zagueiro e não acredita que o Athletico fará proposta. Pedro Henrique pode repor a saída de Manoel, que pertence ao clube paranaense. O Corinthians não pretende pagar R$ 18 milhões por 70% dos direitos do camisa 4. (Por Gabriel Carneiro)

CBF sinaliza a federações que antigo cargo de Juninho será ocupado

Quando Juninho Paulista foi escolhido para substituir Edu Gaspar como coordenador de seleções, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) deixou vago o cargo recém-criado de diretor de desenvolvimento do futebol. Juninho ocupou a pasta de abril a julho e trabalhava em conjunto com as federações estaduais para tentar ampliar o calendário nacional para as equipes de menor porte. As conversas esfriaram sem a presença do ex-jogador. O que levou a cobrança das federações sobre CBF. Como resposta, ouviram que a diretoria será reocupada para 2020. A extinção da pasta está fora de cogitação, até pelo fato de a Fifa condicionar uma verba extra à confederação existência de um órgão do tipo. Esse dinheiro seria destinado ao desenvolvimento do futebol em cada país. Ainda não há, porém, um nome definido para substituir Juninho Paulista. Marco Aurélio Cunha foi cogitado, mas deve seguir como coordenador de seleções femininas. (Por Bruno Grossi)

Paulistão Sub-15 e torneios mistos: os planos da FPF para o futebol feminino

A Federação Paulista de Futebol (FPF) tem planos para fomentar o futebol feminino no estado em 2019. A entidade pretende criar o Campeonato Paulista Sub-15 depois de ter sido pioneira com o torneio para a categoria sub-17. O desejo é concretizar o projeto já para 2020. Para a próxima temporada, a FPF também tem como meta criar certificados para escolinhas de futebol que ajudem na formação de garotas e também torneios mistos para as categorias mais jovens. A ideia é ajudar a combater "esse preconceito de que menina não pode jogar futebol", segundo o vice-presidente da FPF, Mauro Silva. (Por Bruno Grossi)

Protesto de organizadas é encarado como "ato político" no Inter

Os protestos das organizadas do Inter na partida contra o Fluminense não foram motivados apenas pelos resultados de campo. Nos bastidores do clube, as ações de cobrança antes, durante e depois do jogo (mesmo com a vitória por 2 a 1) são consideradas reflexo de posicionamentos políticos. A maioria das organizadas é representada no Conselho Deliberativo do clube em movimentos de oposição à atual gestão, e 2020 é ano eleitoral, com o fim do mandato de Marcelo Medeiros em dezembro. Fontes consultadas pelo UOL Esporte relatam que a postura prepara a concorrência desde já e mira firmar posição para ganhar espaço político e apoio dos associados. (Por Marinho Saldanha)