SPFC é condenado em ação de Maicon por jogos à noite e aos domingos
O São Paulo foi condenado, em 2ª instância, em um processo trabalhista movido pelo meio-campista Maicon, que defendeu o clube entre 2012 e 2015 e atualmente veste as cores do Grêmio. A Justiça entendeu que o time do Morumbi deixou de pagar integralmente verbas referentes à adicional noturno e atividades aos domingos e feriados. A condenação ficou em R$ 200 mil, mas cabe recurso. O processo segue aberto, e os valores podem ser alterados. À De Primeira, o advogado do atleta, Leonardo Laporta, estima que o valor pode chegar a R$ 700 mil com a inclusão de juros e correção monetária pelo IPCA.
O processo tramita desde 2016 e está em segredo de Justiça. Na ação, os representantes de Maicon apresentaram súmulas das partidas que terminaram depois das 22 horas. Também foram anexadas informações sobre jogos realizados aos domingos e feriados. O jurídico do meio-campista pediu para que as partidas realizadas nesses períodos fossem contabilizadas como jornada dobrada. (Por Bruno Thadeu)
Mais sobre o caso: Cobranças extras por dias na concentração
Na mesma ação, o jurídico do meio-campista acusou o São Paulo de não arcar integralmente com valores referentes à adicional de concentração. A lei diz que horas extras em concentração seriam computadas depois do terceiro dia concentrado em uma mesma semana. O jurídico do jogador sustenta que o fato de a lei permitir até três dias concentrados não exclui o pagamento de horas extras. Neste caso, o Tribunal indeferiu o pedido de Maicon. A reportagem entrou em contato com a assessoria de comunicação do São Paulo, que não se pronunciou até o fechamento da coluna. (Por Bruno Thadeu)
Receosos, jogadores evitam falar abertamente contra volta do futebol
Receosos com a aceleração do retorno do futebol, atletas brasileiros de alto nível têm receio de se posicionar publicamente contra a retomada. Parte do medo é de alguma reação de torcedores; outra, de algum tipo de represália dos seus clubes, principalmente financeira, na forma de suspensão de contratos de trabalho ou reduções salariais ainda maiores. Entre os atletas de divisões inferiores, o movimento é oposto: muitos deles têm procurado entidades sindicais e pedido a volta do esporte, alegando que, sem ela, estão com dificuldades para prover seu sustento. (Por Pedro Lopes)
Jogadores brasileiros ganham processos na Fifa contra time tailandês
Os brasileiros Guilherme Dellatorre (ex-Internaciona e Athletico Paranaense) e Cleiton Silva (revelado pelo Madureira), ex-atletas do Suphanburi, da Tailândia, venceram ações na Fifa nesta semana contra o clube asiático. A dupla, defendida pela PVBT Law, escritório de direito desportivo, diz ter sido lesada financeiramente pelo Suphanburi por conta do rebaixamento do time em 2019. Na ocasião, o clube caiu em campo para a segunda divisão tailandesa, mas o PTT Rayong, equipe que terminou em uma colocação melhor na tabela, encerrou suas atividades após o término do torneio, algo que beneficiou e manteve o Suphanburi na elite da Tailândia. Ainda assim, o Suphanburi tentou se valer do fato de ter sido rebaixado no campo para descumprir suas obrigações. (Por José Eduardo Martins)
Inter: intacto em demissões, futebol desligou 24 desde janeiro
O departamento de futebol do Internacional está intacto na atual onda de demissões do clube. Ainda assim, a diretoria exibe números de redução prévia para indicar reajuste no setor. De acordo com a direção, 24 colaboradores ligados ao futebol foram liberados de janeiro até metade de março. Os profissionais atuavam tanto no elenco principal como no Inter B. Somente na quarta-feira (6), o Inter demitiu 44 funcionários e o número deve subir. (Por Jeremias Wernek)
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