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Times de SP citam 20 dias de pré-temporada. Volta será debatida só em julho

Fernando Moreno/AGIF
Imagem: Fernando Moreno/AGIF

Do UOL, em Sâo Paulo

11/06/2020 04h00

Os 16 clubes que disputam a Série A1 do Paulistão trabalham para retornar aos treinos físicos a partir de segunda-feira (15), mas a volta das partidas só será debatida a partir da segunda semana de julho. Trocando informações com seus departamentos de preparação física, os clubes concordam que são necessários ao menos 20 dias com todos treinando para que o retorno aconteça de forma de responsável, minimizando risco de lesões e permitindo um nível técnico razoável.

Isso significa 20 dias após todas as prefeituras liberarem a volta das atividades. O prazo é considerado mínimo, e longe do ideal, que seria de 40 dias, divididos entre atividades físicas, técnicas e táticas. Os clubes se reúnem nesta quinta com prefeituras e, depois, com governo do estado, sindicatos e Ministério Público para encaminhar a retomada. (Por José Eduardo Martins, Marcel Rizzo e Pedro Lopes)

Primeiros testes devem ser responsabilidade de clubes: depois, da FPF

Representantes dos clubes explicam que, caso os treinamentos sejam mesmo liberados a partir da próxima semana, a primeira rodada de testagem ficará a cargo das próprias diretorias. Isso implica em testar todos os atletas na apresentação. A partir da volta das competições, os testes, realizados sempre dias antes das partidas, passariam a ser administrados pela Federação Paulista de Futebol. (Por Pedro Lopes)

PSG muda DM e demite fisioterapeuta brasileiro Bruno Mazziotti

O Paris Saint-Germain promoveu mudanças no departamento médico e optou por desligar o fisioterapeuta Bruno Mazziotti, com mais de 15 anos de experiência no futebol e passagem pela seleção brasileira. O brasileiro ocupava o cargo de chefe do departamento de prevenção e performance, e participou de um corte que envolveu ainda outros dois profissionais de peso da área médica. Mazziotti já tinha planos para deixar o PSG ao fim da temporada, mas a decisão foi tomada pelo clube antes mesmo do encerramento. As mudanças ocorrem por conta da decisão do Qatar Sports Investments (QSI), dono do PSG, em ter mais influência no setor, e diminuir também o "peso" dos brasileiros no clube. A clínica de Doha, Aspetar, também administrada pela QSI, terá mais representantes no time. A relação entre Bruno e a diretoria já não era das melhores desde sua chegada, em 2018. O profissional questionava frequentemente sobre valores combinados que não vinham sendo cumpridos. Ele estará na capital francesa nos próximos dias para assinar sua saída. (Por João Henrique Marques e Pedro Ivo Almeida)

SPFC: Oposição faz reunião para discutir chapa. MAC é cotado

Conselheiros líderes da oposição do São Paulo fazem uma reunião presencial hoje (11) para discutir a chapa para a presidência do clube. Marco Aurélio Cunha aparece como um dos cotados. Roberto Natel, vice de Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, é outro nome ventilado. No encontro também serão discutidos nomes para o comando do Conselho Deliberativo. José Roberto Ópice Blum, José Carlos Ferreira Alves e Homero Bellintani são as opções para o cargo. Estava prevista uma convenção para o fim deste mês para que se formalizassem as chapas de oposição, porém existe a possibilidade de um candidato ser aclamado antes. As eleições serão em dezembro deste ano. (Por José Eduardo Martins)

Covid-19: CET rejeita suspensão e SPFC terá que pagar R$ 26 milhões

O São Paulo tentou negociar com a CET uma suspensão de 90 dias nos pagamentos mensais de um acordo de R$ 25,7 milhões, mas a entidade recusou. O principal argumento do clube foi de que, com a pandemia do novo coronavírus e a suspensão do futebol, está sem fontes de receita para honrar o compromisso. Diante da recusa, o clube tentou obter a suspensão judicialmente, mas também não teve sucesso. O acordo prevê o pagamento do valor em 180 parcelas, e foi assinado no ano passado. (Por Pedro Lopes)

Inter parcelou direito de imagem do elenco durante pandemia em seis vezes

O Internacional parcelou em seis vezes a quitação dos direitos de imagem do primeiro acordo fechado com jogadores durante a pandemia. O direito de imagem de três meses de 2020, quantia que se soma ao salário e completa os vencimentos dos atletas, foi adiado para 2021. O plano do clube gaúcho é pagar o acordo a partir de janeiro. Um segundo, e mais recente, acerto com elenco reduziu os salários em 25%. (Por Jeremias Wernek)