Vice compara Fla à Disney e pede fim de "porteiros de boate" no futebol
O vice-presidente de relações externas do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista, o Bap, conversou com a De Primeira em meio ao debate do clube com a Globo que já virou guerra na Justiça. "A gente começa a pensar em 'desintermediação', o indivíduo é soberano. Não existe criar uma liga no Brasil por decreto. É inconstitucional. Sair da Lei Pelé para a liga é deixar a prisão e ir para o cativeiro. Chega de porteiro de boate dizendo quanto paga e como entra. Eu me refiro a alguém que fica na porta dizendo quem pode entrar ou não e quanto deve pagar. Precisamos democratizar o acesso ao conteúdo e à informação. Casamento arranjado não funciona", disse ele.
Bap foi além e comparou o Rubro-negro à Disney, ressaltando o pacote de serviços enorme para explorar que, segundo o cartola, deveria ser livre. "É como uma Disney. Tem propriedades, público, conteúdo. É um composto de marketing. A Disney é feita de produtos, licenciamento e parque de diversão. Há 42 milhões de pessoas querendo consumir esse conteúdo, faça chuva ou faça sol. Debaixo desse guarda-chuva cabe tudo". (Por Leo Burlá)
Bap ainda diz que Fla não se arrepende de "não" à Globo: "merreca"
O desentendimento de Flamengo e Rede Globo tem a MP, mas também o desacerto financeiro. Antes de a bola rolar para o Carioca, a emissora ofereceu ao clube R$ 18 milhões pela competição. O Fla bateu o pé, exigiu mais e o acerto não saiu. Para Luiz Eduardo Baptista, vice de relações externas do clube, não há arrependimento. "A Globo queria pagar 18 milhões por 16 jogos do Carioca, não vamos deixar ninguém nos pagar essa merreca". As partes ainda tiveram outras rodadas de negociação, mas as conversas travaram. (Por Leo Burlá)
Ativista recorre após MP rejeitar ação contra Neymar por homofobia
O ativista LGBTQI+ Agripino Magalhães recorreu da decisão do Ministério Público de São Paulo de rejeitar denúncia contra Neymar por homofobia. O pedido de reconsideração da decisão foi protocolado na noite da última terça-feira. A ação pede que o jogador e seus amigos sejam processados criminalmente por homofobia e arquem com uma indenização de até R$ 10 milhões. O motivo é o áudio vazado no qual, Neymar e alguns de seus "parças" utilizam o termo "viadinho" para se referir a Tiago Ramos, então namorado da mãe do jogador. Um deles chega a falar em assustá-lo ou até matá-lo inserindo um cabo de vassoura em ânus. Em uma primeira análise, o Ministério Público rejeitou a denúncia, tendo como principal argumento o fato de que caberia ao próprio Tiago Ramos uma iniciativa de responsabilizar Neymar e seus amigos pelas declarações. (Por Pedro Lopes)
Jogadores afastados por Sampaoli deixam de receber salários no Atlético-MG
O grupo de jogadores afastados por Jorge Sampaoli, que inclui Ricardo Oliveira, Franco Di Santo, Zé Welison, Edinho e Clayton, parou de receber salários do Atlético-MG. Desde o comunicado feito pelo departamento de futebol, em maio passado, eles não embolsaram nem um mês sequer de salário. Porém, ainda seguem com contrato na Cidade do Galo. Há dívidas em aberto com o quinteto de até seis meses de direitos de imagem e quatro meses de remuneração na CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas). O clube tenta acordo com os jogadores que estão fora dos planos a fim de parcelar o débito. (Por Thiago Fernandes)
Grêmio inclui Renato Gaúcho em acordo de parcelamento de salários
Renato Gaúcho também terá 20% dos salários de julho, agosto e setembro parcelados em até 24 vezes. O treinador foi incluído no acordo encaminhado pela diretoria com os jogadores e que faz parte do plano de contingência do clube durante a pandemia. Os valores só serão quitados antes do previsto no termo de diferimento se algum atleta, ou o treinador, deixar a Arena antes do previsto no acerto. Renato tem contrato até o final da atual temporada. (Por Jeremias Wernek)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.