Clubes tentam se aproximar do MP com atos contra covid por volta do futebol
Os clubes de São Paulo iniciaram ações para combate à covid-19 ontem (30). O objetivo é tentar se aproximar do Ministério Público (MP) pela volta do futebol no estado. O esporte está paralisado desde que o governador João Doria (PSDB-SP) decretou fase emergencial por causa do agravamento da pandemia do novo coronavírus. O primeiro ato foi do Santos: em publicações nas redes sociais, o clube mostrou que tem conscientizado os profissionais do departamento de futebol com palestras constantes.
Os demais grandes do estado — Corinthians, Palmeiras e São Paulo — também programam publicações para o decorrer da semana com o mesmo intuito: uma reaproximação com o MP. Os clubes tentam um acordo para que o futebol seja retomado após 11 de abril e veem a necessidade de convencer o MP a mudar a sua posição sobre a prática do esporte no estado.
Após susto com Copete, Santos faz testes diários contra coronavírus
Depois do de descobrir que Copete estava com covid-19 após o primeiro período de treinos em Atibaia, a diretoria se organizou para não ter novas surpresas. Nessa semana, fez testes diários no elenco e em funcionários do Peixe alocados na cidade do interior. O time teve outra semana cheia para se preparar para a partida contra o San Lorenzo, da Argentina, pela terceira e última fase antes da divisão por grupo da Copa Libertadores da América. Além disso, o presidente Andres Rueda contratou um infectologista para compor o departamento médico do clube como medida preventiva. (Por Gabriela Brino)
MP do Mandante: direito de arena para técnicos e árbitros causa ruído
A nova versão da MP do Mandante está no forno e a promessa do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) é que ela seja editada já na próxima semana. Um ponto, no entanto, desagrada aos clubes: a maneira como serão incluídos árbitros e técnicos na divisão dos chamados direitos de arena, valor pago aos participantes do espetáculo que se refere à exposição na transmissão. Ainda não está definido o percentual para essas duas categorias, o que ainda gera algum descontentamento. Para garantir alguma economia, os clubes querem que os novos profissionais entrem na faixa dos 5% que já são destinados aos atletas. A medida terá prazo de 90 dias, prorrogáveis por mais 90. Os clubes têm a informação de que um relator será indicado para analisar o assunto na Câmara dos Deputados, e que a matéria será votada pelos parlamentares antes de perder a validade. A MP editada no ano passado caducou após 180 dias sem ser analisada. (Por Léo Burlá)
Avaliado por Crespo, Shaylon segue com situação indefinida no São Paulo
Hernán Crespo ainda não se decidiu sobre o futuro de Shaylon no São Paulo. O meio-campista tem treinado com o restante do elenco desde que seu contrato com o Goiás se encerrou. A ideia é que o argentino e os membros de sua equipe definam se o atleta de 23 anos será realocado no mercado da bola ou será utilizado durante toda a temporada. O jogador pode ter chances durante a disputa do Campeonato Paulista para que, depois, o treinador dê um veredito. Shaylon tem contrato no Morumbi até 21 de janeiro de 2022. (Por Thiago Fernandes)
Shakhtar Donetsk silencia sobre interesse em jovem lateral do Inter
Após demonstrar interesse no lateral direito Vinícius Tobias, de 17 anos, o Shakhtar Donetsk silenciou. O clube ucraniano não abre mão de pagar um valor máximo de 6 milhões de euros (R$ 40 milhões na cotação atual) para contratar o jogador, que se transferiria apenas em julho de 2022, quando já estiver com 18 anos. O Inter avalia o atleta em ao menos 10 milhões de euros (R$ 66,5 milhões na cotação atual). Por isso, os contatos ainda não avançaram e o estafe do jogador espera formalização de oferta para avaliar a possibilidade de saída. A negociação poderia facilitar a liberação antecipada de Taison, mas ainda não avançou. (Por Marinho Saldanha)
Conmebol avança em acordo com Uefa sobre licença de treinadores
A Conmebol tem avançado nas conversas com a Uefa para uma reciprocidade na validação de licenças para treinadores. A ideia é que treinadores que possuam os cursos mais avançados das confederações nacionais da Conmebol estejam aptos a comandarem equipes europeias, assim como técnicos com a licença da Uefa já podem treinar equipes brasileiras. Desde 2018, profissionais com a licença Pro da CBF podem treinar equipes europeias, mas precisam apresentar cinco anos de experiência como técnico na Série A do Brasileirão. O intuito, agora, é retirar tal obrigatoriedade, limitando a autorização aos cursos mais altos das confederações sul-americanas, o que abriria mais possibilidades para treinadores brasileiros. (Por Eder Traskini)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.