São Paulo vê dívida de R$ 104 milhões com agentes e busca parcelar valores

O São Paulo tem atualmente uma dívida de R$ 104 milhões com representantes de atletas. A maior parte do débito é oriundo da gestão anterior, de Carlos Augusto Barros e Silva, o Leco. O valor, detectado pelo departamento financeiro e tratado como elevado nos bastidores, começa a ser negociado pela diretoria com agentes e intermediários que transitam no mercado. A ideia é reduzir o número de pendências no próximo triênio. Só para o agente Carlos Leite são R$ 5,1 milhões de dívida, referente ao empréstimo que ele fez na administração de Leco para a aquisição de Everton (hoje no Grêmio) -- o clube paga R$ 510 mil por mês pelo acordo firmado em 2020.

O presidente Julio Casares e os seus pares conversam com outros empresários a fim de identificar os melhores moldes para o pagamento dos débitos. O primeiro passo foi pedir carência de um ano a todos os representantes que têm algum crédito no Morumbi por causa de administrações passadas. Posteriormente, o clube pretende parcelar a dívida entre 40 meses e 60 meses, de acordo com o perfil de cada credor. (Pedro Lopes e Thiago Fernandes)

São Paulo fez consulta a Paolo Guerrero, do Internacional

O São Paulo fez uma consulta a Paolo Guerrero. O centroavante de 37 anos tem contrato encerrando no fim do ano com Inter, e está reconquistando espaço no time após sete meses afastado por lesão. O Tricolor procurou o peruano antes de selar acordo por Eder, em março. A diretoria mapeou nomes no mercado e colocou o peruano como uma alternativa para o setor ofensivo, o que era uma das prioridades de Hernán Crespo. Entretanto, as conversas não avançaram e não se transformaram em uma proposta pelo veterano. Guerrero pode assinar um pré-contrato com qualquer clube a partir de julho e se transferir ao fim do vínculo. O presidente do Inter, Alessandro Barcellos, já admitiu o desejo de firmar renovação, com intenção de que o ídolo encerre a carreira no Beira-Rio. (Por Marinho Saldanha e Thiago Fernandes)

Umbro trará temática dos raios para novo uniforme do Santos

O Santos lança hoje (14), ao meio-dia, o novo uniforme do clube. A Umbro, fornecedora de material esportivo do Peixe, decidiu trazer para a nova camisa uma temática que identificou como uma das favoritas dos torcedores do clube: os raios. Renato Elias, gerente de marketing da empresa, revelou a informação em entrevista à coluna. "Vamos continuar com a ousadia que o Santos merece. É sabido que o Santos é o time onde os raios caem todo ano. Por que não colocar no manto? Trouxemos essa história para a camisa, que tem uma temática que remete aos raios". Santos e Umbro têm contrato até o fim do ano, mas Elias afirmou que as conversas para renovação já começaram. (Por Eder Traskini)

Fluminense fez 'avaliação especial' por problemas extracampo de Cazares

A chegada de Juan Cazares ao Fluminense envolveu mais questões que os outros reforços no mercado. Um dos integrantes do pacotão de contratações para a Libertadores, o meia recebeu uma "atenção especial" da cúpula de futebol por conta de seu histórico de problemas extracampo. Comandante do jogador no Atlético-MG em 2017, o técnico Roger Machado fez uma defesa do gringo, que disputou 60 jogos naquela temporada, marcando nove gols e nove assistências. O treinador tem certeza que consegue reviver os melhores momentos da carreira do equatoriano de 29 anos, que recebeu mais atenção pela indisciplina fora de campo que pelas atuações em seus tempos de Corinthians. (Por Caio Blois)

Promessa colombiana não atinge desenvolvimento e deve deixar o Inter

Andrés Amaya deve deixar o Inter ao fim de seu contrato. A promessa colombiana que chegou por empréstimo ao time sub-20 no ano passado não atingiu o nível de evolução esperado pelo clube. Com a imposição da cláusula de compra ao fim do vínculo, no meio deste ano, o jogador deve retornar ao Atletico Huila, da Colômbia. Amaya mostrou qualidades, mas o rendimento oscilou bastante, de acordo com avaliação interna. A única alternativa de permanência do meio-campo seria a renovação do empréstimo, mas a condição é considerada improvável no momento. (Por Marinho Saldanha)

Reunião do Deliberativo gera reclamações nos bastidores do Botafogo

O Conselho Deliberativo do Botafogo fez a primeira reunião após a eleição da nova gestão na última segunda-feira (12). Devido aos cuidados em meio à pandemia, a presença no salão nobre foi restrita, e os conselheiros tiveram de participar de forma remota, mas alguns problemas com a plataforma geraram muitas reclamações. Integrantes de grupos de oposição apontaram falhas de conexão e chegaram a falar em "censura" ao comentar a falta de espaço para manifestações durante o encontro. Por outro lado, segundo apurou a coluna, membros da situação afirmaram que também tiveram obstáculos para relatos, o que embasa o argumento de que não houve "viés político" na operação técnica. (Alexandre Araújo e Bernardo Gentile)