Sem futebol, Brasil tem 5 dos 10 atletas mais influentes das Olimpíadas
O carisma de Rayssa Leal, a Fadinha do Skate, impressionou o mundo. Agora, uma pesquisa inédita da consultoria Comscore confirma que a medalhista de prata do street no skate foi a brasileira mais influente dos Jogos Olímpicos de Tóquio, encerrados no dia 8. Levantamento exclusivo feito para o UOL mostra Rayssa na segunda posição global em menções em redes sociais nas duas semanas dos Jogos Olímpicos, com 9,8 ações somadas em várias plataformas. Ela só fica atrás da indiana Saikhom Mirabai Chanu, com 12,6 milhões de menções — ela foi medalhista de prata no levantamento de peso.
Além disso, o Brasil dominou a lista de atletas mais mencionados no planeta durante os Jogos: dos 10 primeiros, cinco deles eram brasileiros. Depois de Rayssa, aparecem o campeão olímpico do surfe Ítalo Ferreira (3º com 9,8 milhões de menções), o jogador de vôlei Douglas Souza (4º com 5,5 milhões), o surfista Gabriel Medina (6º com 4,72 milhões) e a ginasta Flávia Saraiva (9ª com 3,15 milhões).
O futebol, esporte mais popular do Brasil e que contou com jogadores com grandes redes de seguidores no Japão, como Daniel Alves e Richarlison, só tem um representante na lista: o goleiro Guillermo Ochoa, do México —derrotado na semifinal pela seleção brasileira.
Riachuelo ganha duelo de patrocinadores na Olimpíada
O UOL também teve acesso ao relatório de impacto das ações de patrocinadores ligados às Olimpíadas ou ao COB (Comitê Olímpico do Brasil) durante os Jogos, também feito pela Comscore. Nele, a Riachuelo é a grande vencedora. Apoiadora oficial do COB, a marca foi a que recebeu mais interações durante o período dos Jogos, com 931 mil menções —alta de 97%. Também parceira do COB, a XP Investimentos cresceu ainda mais, 609%, partindo de uma base menor (foi de 53 mil para 382 mil). A Samsung foi a patrocinadora das Olimpíadas a conseguir o melhor resultado, com 434 menções.
Nas redes sociais, TNT tem mais que o dobro do alcance do grupo Globo
O relatório da Comscore, a que o UOL teve acesso exclusivo, ainda mostra que, durante as Olimpíadas, a TNT dominou as redes sociais. Foram 195 milhões de ações durante o período, representando 70% da audiência total dos Jogos em Twitter, Facebook e Instagram. Mesmo sem os direitos de transmissão do evento, a marca do Grupo Turner teve mais do que o dobro do alcance de suas concorrentes, incluindo SporTV e ge (ambas do Grupo Globo) e BandSports, que transmitiram as Olimpíadas.
30% dos brasileiros de Tóquio-2020 não são verificados no Instagram
Disputar os Jogos Olímpicos pelo Brasil deveria garantir reconhecimento para os atletas, mas, pelo menos no Instagram, não foi assim para todo mundo que disputou as Olimpíadas de 2020. Levantamento do UOL com os 302 brasileiros com perfil na plataforma (o líbero Thales, da seleção de vôlei, não tem perfil nas redes sociais) que competiram na Tóquio-2020 descobriu que 92 deles ainda não ostentam o selo de verificado — cerca de 30,5% dos olímpicos verde-amarelos. Ganhar medalha, porém, ajuda no processo. Dos 54 atletas que garantiram ao Brasil as 21 medalhas ao final dos Jogos, apenas dois, a meio-de-rede Carol e a levantadora Macris, as duas vice-campeãs olímpicas de vôlei feminino, não têm seu perfil verificado no Instagram. (Por André Martins)
Oposicionista desiste de candidatura a presidente do Palmeiras por pressões
O conselheiro oposicionista Paulo Jussio desistiu de concorrer à presidência do Palmeiras. Jussio alega ter sofrido pressões políticas internas, retaliações e até mesmo ameaças, e preferiu não seguir com a intenção de disputar o cargo. Deste modo, a única candidatura já confirmada é mesmo a de Leila Pereira, presidente da Crefisa e dona da FAM, patrocinadora do Palmeiras. Jussio deixa a campanha contrariado. "Quando algo de fato pode se tornar uma ameaça, os tiranos do sistema com fome de poder usam o método de cortar o mal pela raiz. Esse é o meu sentimento", disse ele à coluna (Por Diego Lima Iwata).
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