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Quinta-feira 25/02/2016 - 19:00

São Januário, Rio de Janeiro

6ª rodada

2
Vasco Vasco
  • Riascos
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Pós-jogo
2
Friburguense Friburguense
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Do UOL, em São Paulo

Muricy Ramalho colocou em campo diante do Corinthians a sexta escalação do São Paulo em seis jogos em 2015. Por um misto de opção tática, preservação de jogadores e oportunidade aos jovens, o treinador são-paulino não repetiu o time na temporada. Nesta quarta, uma equipe surpreendente, com algumas mudanças inéditas para o clássico, não deu certo: o time foi dominado e derrotado sem contestação em Itaquera.

Na estreia, defesa com Toloi e Edson Silva, Thiago Mendes no meio e Kardec e Luis Fabiano no ataque. Depois, Lucão ganhou lugar na defesa, Pato no ataque; Ganso voltou ao meio. No clássico com o Santos, chance para o garoto Ewandro. Contra o Bragantino, última partida, esquema com três zagueiros, estreia de Doria e Centurión, com o garoto Boschilia entre os titulares.

Diante do Corinthians, foram três mudanças inéditas: pela primeira vez no ano, Michel Bastos atuou na lateral esquerda; Doria, que só havia atuado com três zagueiros diante do Bragantino, jogou em uma formação com dois defensores. O meio com Denilson, Souza, Maicon e Ganso também apareceu pela primeira vez em 2015.

As surpresas vieram depois de uma semana repleta de mistérios: enquanto Tite revelou a escalação corintiana na terça, Muricy fechou os treinamentos, e deixou claro desde a semana passada que não revelaria a escalação. A estratégia não deu certo.

Um dos principais destaques do time na temporada, Michel Bastos não repetiu as boas atuações na lateral. Após o jogo, repetiu um discurso adotado já no começo do ano, de que rende mais no meio de campo. "Eu sei jogar, lógico, mas acho que hoje eu posso dar um pouco a mais em outra posição. Hoje o Muricy optou por isso para dar possibilidade a outro jogador, tentei dar meu máximo. A gente sempre quer jogar na nossa função", disse.

Dória também não foi bem, e vacilou em alguns lances. Na saída de campo, se irritou com perguntas sobre seu preparo físico. "Com certeza, estou preparado sim", disse, antes de deixar a zona mista.

O meio até trocou mais passes do que o Corinthians, mas, com dois centroavantes de pouca velocidade, Maicon e Ganso não encontraram espaço para enfiar as bolas. Cássio praticamente não trabalhou no Itaquerão.

Depois da partida, o próprio Muricy Ramalho reconheceu que as mudanças não surtiram efeito. "Quis liberar os dois laterais, os dois atacantes e o Ganso, mas não surtiu efeito. Não teve penetração, não teve jogada de fundo do campo. Para classificarmos na Libertadores, é muito pouco. Só com isso não tem condições".

O São Paulo volta a campo no sábado, diante do Audax, no Morumbi. Possivelmente, terá a sétima escalação da temporada. A missão, agora, é encontrar o time ideal antes de voltar a atuar pela Libertadores, diante do Danubio, na quarta-feira.
 

Como foi o jogo

  • Primeiro tempoO Vasco começou a partida com muitas dificuldades na criação de jogada. Sem Nenê, o time cruz-maltino apostava nos lançamentos e era pouco efetivo. Aos 20 minutos, o Vasco perdeu seu capitão Rodrigo por lesão depois de trombar com Jorge Luiz. Cinco minutos mais tarde, o Friburguense surpreendeu e abrir o placar com Rômulo, que recebeu passe de Flavinho e chutou no canto de Martín Silva. As dificuldades do Vasco continuaram, e foi justamente em uma das tentativas de ligação direta que o empate saiu: Julio dos Santos lançou Eder Luís pela direita, que cruzou rasteiro para Riascos, sem goleiro, empurrar para o fundo do gol, aos 44 minutos.
  • Segundo tempoCom a dificuldade na criação, o técnico Jorginho lançou Yago Pikachu na partida, no lugar de Matheus Índio. A mudança, no entanto, teve pouco efeito. O segundo gol vascaíno saiu apenas aos 33 minutos, quando Riascos aproveitou escanteio cobrado por Pikachu e balançou as redes. Quatro minutos mais tarde, porém, Luan colocou a mão na bola dentro da área do Vasco. Na cobrança, Rômulo deslocou Martín Silva e empatou a partida.

Destaques

  • A segunda vez sem NenêDesde que estreou com a camisa do Vasco, em 15 de agosto de 2015, contra o Coritiba, Nenê só havia ficado fora de uma partida pelo time cruz-maltino: no segundo jogo diante do São Paulo, nas quartas de final da Copa do Brasil do último ano.

Melhores

  • Riascos, VascoMesmo sem apresentar um futebol excelente, Riascos teve participação fundamental na vitória vascaína. No primeiro gol, não teve grandes dificuldades para marcar, pois o goleiro Marcos já havia sido batido. No segundo, se posicionou bem para aproveitar o escanteio cobrado por Yago Pikachu e cabecear para o fundo das redes.

Piores

  • Matheus Índio, VascoSem Nenê, Matheus Índio foi um dos responsáveis pela criação do Vasco na partida. O jovem de 19 anos, no entanto, encontrou muitas dificuldades e acabou não conseguindo render o esperado. Ele foi substituído no intervalo, para a entrada de Yago Pikachu.

Melhores notas

  • Vasco
  • Friburguense
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