Quarta-feira 27/04/2016 - 19:30

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Do UOL, em São Paulo

Muricy Ramalho colocou em campo diante do Corinthians a sexta escalação do São Paulo em seis jogos em 2015. Por um misto de opção tática, preservação de jogadores e oportunidade aos jovens, o treinador são-paulino não repetiu o time na temporada. Nesta quarta, uma equipe surpreendente, com algumas mudanças inéditas para o clássico, não deu certo: o time foi dominado e derrotado sem contestação em Itaquera.

Na estreia, defesa com Toloi e Edson Silva, Thiago Mendes no meio e Kardec e Luis Fabiano no ataque. Depois, Lucão ganhou lugar na defesa, Pato no ataque; Ganso voltou ao meio. No clássico com o Santos, chance para o garoto Ewandro. Contra o Bragantino, última partida, esquema com três zagueiros, estreia de Doria e Centurión, com o garoto Boschilia entre os titulares.

Diante do Corinthians, foram três mudanças inéditas: pela primeira vez no ano, Michel Bastos atuou na lateral esquerda; Doria, que só havia atuado com três zagueiros diante do Bragantino, jogou em uma formação com dois defensores. O meio com Denilson, Souza, Maicon e Ganso também apareceu pela primeira vez em 2015.

As surpresas vieram depois de uma semana repleta de mistérios: enquanto Tite revelou a escalação corintiana na terça, Muricy fechou os treinamentos, e deixou claro desde a semana passada que não revelaria a escalação. A estratégia não deu certo.

Um dos principais destaques do time na temporada, Michel Bastos não repetiu as boas atuações na lateral. Após o jogo, repetiu um discurso adotado já no começo do ano, de que rende mais no meio de campo. "Eu sei jogar, lógico, mas acho que hoje eu posso dar um pouco a mais em outra posição. Hoje o Muricy optou por isso para dar possibilidade a outro jogador, tentei dar meu máximo. A gente sempre quer jogar na nossa função", disse.

Dória também não foi bem, e vacilou em alguns lances. Na saída de campo, se irritou com perguntas sobre seu preparo físico. "Com certeza, estou preparado sim", disse, antes de deixar a zona mista.

O meio até trocou mais passes do que o Corinthians, mas, com dois centroavantes de pouca velocidade, Maicon e Ganso não encontraram espaço para enfiar as bolas. Cássio praticamente não trabalhou no Itaquerão.

Depois da partida, o próprio Muricy Ramalho reconheceu que as mudanças não surtiram efeito. "Quis liberar os dois laterais, os dois atacantes e o Ganso, mas não surtiu efeito. Não teve penetração, não teve jogada de fundo do campo. Para classificarmos na Libertadores, é muito pouco. Só com isso não tem condições".

O São Paulo volta a campo no sábado, diante do Audax, no Morumbi. Possivelmente, terá a sétima escalação da temporada. A missão, agora, é encontrar o time ideal antes de voltar a atuar pela Libertadores, diante do Danubio, na quarta-feira.
 

Fases do jogo

  • Primeiro tempoO Atlético-MG iniciou a etapa acuado. Óscar Romero, irmão gêmeo de Ángel, do Corinthians, foi quem ditou o ritmo da partida. O dono da camisa 10 alternou os lados do campo e abusou dos cruzamentos. Lisandro López, no entanto, não foi tão feliz nas bolas levantadas pelo paraguaio, mesmo com as falhas defensivas de Douglas Santos e Frickson Erazo. No setor ofensivo, os brasileiros saíram constantemente em lances de contragolpe. Lucas Pratto e Junior Urso tiveram as melhores oportunidades. O argentino se destacou em finalização da intermediária. O volante, por sua vez, apareceu em cruzamento de Dátolo, mas cabeceou para fora.
  • Segundo tempoNa volta do intervalo, o Racing criou as melhores oportunidades. Victor fez uma defesa em finalização de Romero após desvio em Rafael carioca. Lisandro López aproveitou falha de Douglas Santos e acertou a trave. O Galo só cresceu na segunda metade do período complementar. Liderado por Robinho, o Atlético criou boas oportunidades, mas Lucas Prato e Junior Urso falharam nas finalizações. Nos minutos finais, o zagueiro Sergio Vittor quase estufou a rede em cruzamento de Óscar Romero.

Destaques

  • Toque de AguirreA formação do Atlético variou conforme os momentos da partida. Na defesa, a equipe passou a atuar com uma linha de quatro atletas no sistema defensivo - Marcos Rocha, Leonardo Silva, Erazo e Douglas Santos -, três atletas no meio de campo - Rafael Carioca, Leandro Donizete e Junior Urso - e mais três homens no setor ofensivo - Jesus Dátolo, Robinho e Lucas Pratto. No ataque, a formação era diferente. Urso passou a ganhar mais liberdade e atuar como um ponta de lança, com liberdade para chegar à área. Dátolo era aberto na ponta direita e Robinho pelo lado esquerdo.
  • 200 vezes GeneralLeandro Donizete completou, na noite desta quarta-feira (27), 200 partidas pelo Atlético. Contratado em janeiro de 2012, a pedido de Cuca, o volante já fez história com a camisa do time mineiro. Ele venceu o Estadual em três oportunidades (2012, 2013, 2015), uma edição da Libertadores (2013) e uma Copa do Brasil (2014). O jogador tornou-se ídolo da torcida e recebeu a alcunha de General.
  • E aí, professor?O paraguaio Julio Quintana, responsável por mediar o confronto, teve que lidar com uma situação típica de Libertadores, mas que gerou reclamação dos jogadores do Atlético. Quando Robinho foi cobrar o escanteio pelo lado esquerdo do ataque, os torcedores de uma das barras bravas do Racing atiraram objetos no craque. Um isqueiro acertou o jogador, que foi ao chão imediatamente. Os seus companheiros passaram a reclamar com o árbitro imediatamente.

Melhores

  • Robinho, Atlético-MGA principal contratação do Atlético-MG fez uma partida excepcional. No primeiro tempo, ele se limitou a marcar e recompor e foi muito bem. O atleta atuou na linha defensiva ao lado do lateral esquerdo Douglas Santos. A sua principal obrigação - criar jogadas - foi vista no segundo tempo. Ele deixou Lucas Pratto em condições de marcar na primeira oportunidade e, depois, colocou Junior Urso na cara do gol. Ambos desperdiçaram as chances.
  • Romero, Racing ClubÓscar Romero foi o principal nome do mandante na partida desta quarta-feira. O irmão gêmeo do atacante do Corinthians se movimentou bastante pelos dois lados do campo e cobrou as principais bolas paradas do Racing. Ele foi definitivamente o grande nome do compromisso disputado no estádio El Cilindro.

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