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Top 5: Tristeza e glória nos confrontos do Cruzeiro contra argentinos

Em 2011, pela primeira vez na história, o Cruzeiro disputará a Copa Libertadores pelo quarto ano consecutivo. Na fase de grupos, o time celeste reencontrará o Estudiantes, seu algoz na decisão da competição internacional em 2009. A trajetória do clube mineiro no torneio continental, que já foi conquistado duas vezes por ele, é marcado por confrontos históricos contra times argentinos, com tropeços e também conquistas. O UOL Esporte lembra alguns desses momentos de rivalidade entre brasileiros e argentinos.

Eliminação em triangular

Acervo/Folhapress

Vice-campeão brasileiro em 1974, quando perdeu a final para o Vasco, o Cruzeiro garantiu sua participação na Copa Libertadores do ano seguinte. O time celeste alcançou a fase semifinal, disputada em um triangular contra os argentinos Rosário Central e Independiente. Em casa, os mineiros venceram seus dois confrontos por 2 a 0. Assim, a equipe de Palhinha (f) foi à Argentina dependendo de um empate para chegar à final, mas não conseguiu seu objetivo. O Cruzeiro foi derrotado pelo Rosário Central, por 3 a 1, e pelo Independiente, por 3 a 0, e caiu no saldo de gols.


Título em campo neutro

Divulgação

Na primeira vez em que chegou à final da Copa Libertadores, o Cruzeiro decidiu o título com o River Plate. No primeiro jogo, em casa, os mineiros golearam os argentinos por 4 a 1. Na volta, o River deu o troco e venceu por 2 a 1, provocando o jogo-extra. A decisão foi então para Santiago, em campo neutro. Na capital chilena, os celestes venceram por 3 a 2. O gol de falta marcado por Joãozinho garantiu o primeiro título continental ao clube mineiro. A curiosidade é que o então ponta-esquerda bateu a falta, de forma surpreendente, quando Nelinho, cobrador oficial, é que se preparava. Para ser campeão, o Cruzeiro teve de superar o trauma da morte do atacante Roberto Batata (f), que fez seis jogos no torneio, e morreu em um acidente de carro, em Minas, antes da decisão do título.


Perda do título nos pênaltis

Divulgação

Um ano após sua primeira conquista na Libertadores, o Cruzeiro teve a oportunidade de chegar à final novamente. A decisão daquele ano foi diante do Boca Juniors e iniciada na Argentina. Depois de perder o primeiro jogo por 1 a 0, o time celeste devolveu o placar em casa. A decisão do título aconteceu em jogo-extra, disputado em Montevidéu, mais uma vez em campo extra. Na capital uruguaia, o confronto não teve gols e a decisão foi para a disputa de pênaltis, vencida pelos argentinos por 5 a 4.


Duas derrotas para o Boca Juniors

EFE

Em 2008, o Cruzeiro voltava à Libertadores depois de quatro anos ausente. Sob o comando de Adilson Batista, a equipe celeste foi a melhor de seu grupo e avançou para enfrentar o Boca Juniors, que ficou com a segunda vaga de sua chave. No confronto válido pelas oitavas de final, o time celeste foi a Buenos Aires e foi derrotado por 2 a 1. Na volta, em Belo Horizonte, os mineiros não conseguiram levar a campo a força de sua torcida e sucumbiram diante da equipe liderada por Juan Roman Riquelme, pelo mesmo placar, adiando o sonho de nova conquista da competição.


Decepção em pleno Mineirão

AP

Novamente sob o comando de Adilson Batista, o Cruzeiro chegou à final da Copa Libertadores de 2009 e teve a oportunidade de decidir o título em sua casa. Com Mineirão lotado, o Cruzeiro dependia de uma vitória simples para chegar ao tricampeonato, já que o primeiro jogo, em La Plata, terminou empatado em 0 a 0. O volante Henrique abriu o placar para o time celeste, mas os argentinos alcançaram a virada por 2 a 1 e comemoraram a conquista diante dos torcedores cruzeirenses, para alegria dos rivais atleticanos, que viram Véron e companhia desfilarem, no retorno a Buenos Aires, com a camisa alvinegra. Essa final foi disputada sob a ameaça da gripe suína, que havia atingido com força o país vizinho.


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