09/12/2009 - 07h00

Corinthians aguarda chegada de quarteto e quer mais dois reforços para Libertadores

Bruno Thadeu

Em São Paulo

O experiente lateral-esquerdo Roberto Carlos será reforço do Corinthians para a próxima temporada

O Corinthians já firmou contrato com o volante Ralf e fala abertamente sobre chegadas de Roberto Carlos, Tcheco e Iarley. O presidente do clube, Andres Sanchez, avisa que o “pacotão” de final de ano será ainda maior e acredita que pelo menos mais dois jogadores serão anunciados como reforços.

Um deles deverá ser o meia Danilo, que negocia contrato com o Corinthians. O ex-meia do São Paulo está atualmente sem clube e pretende retornar ao país. Danilo defendeu o Kashima Antlers, do Japão, nesta temporada.

“Todos esses nomes que a imprensa têm citado são verdadeiros. Quatro jogadores que estão praticamente acertados. Mas faltam dois ainda. A negociação com Danilo está bem encaminhada”, declarou Sanchez, na terça-feira, na premiação dos melhores do Campeonato Brasileiro realizada pela TV Gazeta.

O Corinthians busca reforço para o setor defensivo. Ex-São Paulo, Breno interessa ao clube, mas também é disputado pela equipe do Morumbi, que avançou negociação com o zagueiro. Rafael Tolói, do Goiás, foi sondado pelo Corinthians. O lateral Júlio César está na pauta. Ligado ao Cruzeiro, o jogador poderia ser envolvido em transação que incluiria a cessão de Morais.

Roberto Carlos pode ser apresentado no dia 20 de dezembro, mas a diretoria estuda atrasar para o dia 4 de janeiro, na reapresentação do elenco alvinegro. A data vale também para as apresentações dos demais contratados.

Andres espera entregar todos reforços solicitados por Mano Menezes já no início de janeiro, conforme pedido do treinador. O plano traçado para a Libertadores não pode ser afetado, diz o presidente corintiano. O clube precisa voltar a ser “copeiro” para faturar o inédito título da Libertadores, diz Andres.

“O Corinthians precisa pensar também em ter sequência na Libertadores para os outros anos. Não pode disputar um ano e ficar fora de outros cinco. Se disputarmos cinco Libertadores seguidas, pelo menos uma nós ganharemos”, prevê.