Silas está preocupado com o ataque do Grêmio. Devido à indefinição do futuro de Maxi López, o treinador já avisou a diretoria que precisará de um reforço de qualidade para o setor caso o argentino deixe o Olímpico. O ataque foi a posição que passou por reformulação mais significativa até o momento.
Jonas foi o único jogador mantido para 2010. A diretoria tricolor já acertou com dois atacantes: Leandro e Borges, ambos ex-São Paulo. Já Herrera e Perea ainda têm contratos, mas não devem ser aproveitados. O argentino pode ir para Botafogo ou Vasco. O colombiano aguarda propostas.
“Três atacantes não são suficientes. A direção está sabendo disso e está trabalhando. Lógico que tudo depende da definição da situação do Maxi. Então, vamos aguardar”, analisou Silas, em entrevista à rádio Gaúcha.
No início desta semana, o Grêmio depositou R$ 3,75 milhões em juízo para exercer a compra de 50% dos direitos econômicos e assegurar 100% dos direitos federativos de Maxi López. Por contrato, o argentino deve repassar R$ 2,5 milhões ao FC Moscou referentes aos 50% dos direitos econômicos e repassá-los ao Grêmio.
No entanto, o argentino não tem demonstrado desejo de seguir no Olímpico. Procurado pela Lazio, da Itália, ele cogita a transferência para o futebol europeu, algo que agrada sua família. Por isso, uma disputa judicial pode acontecer.
O Grêmio, então, aguarda. Na próxima terça-feira, irá apresentar todos os reforços já acertados. Além de Borges e Leandro, o clube também fechou com o meia Hugo e os volantes Henrique e Ferdinando. O último, inclusive, trabalhou com Silas no Avaí e pode jogar como lateral-direito, outra posição carente na avaliação do treinador.
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