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05/01/2010 - 15h39

Alheios à crise pós-Brasileiro, Léo e Márcio Araújo veem ambiente ideal no Palmeiras

Bruno Thadeu
Em São Paulo
  • Márcio Araújo e Léo exaltaram disputas do Paulistão e Copa do Brasil neste primeiro semestre

    Márcio Araújo e Léo exaltaram disputas do Paulistão e Copa do Brasil neste primeiro semestre

Reforços, Léo e Márcio escaparam do período terrível do Palmeiras no final de 2009 e afirmam ter vistos apenas coisas boas desde que chegaram ao clube. Apresentados oficialmente nesta terça-feira, ambos se mostraram conformados pelo fato de o clube não disputar a Libertadores, vaga perdida na última rodada do Brasileiro, e classificam 2010 como um ano para ser muito bom para ser aproveitado pelo time.

A busca pelos títulos da Copa do Brasil, Campeonato Paulista, Copa Sul-Americana e Campeonato Brasileiro já serve de estímulo para qualquer jogador, comenta o zagueiro Léo, ex-Grêmio, envolvido em transação com Maurício, que defenderá a equipe gaúcha.

“A gente sabe da grandeza do Palmeiras. Tudo que aconteceu com o Palmeiras no Brasileiro já é passado. Eu sempre vejo pelo lado positivo. Entraremos para disputar os títulos da Copa do Brasil, Copa Sul-Americana... Todos aprenderam com os erros. O grupo sentiu por tudo o que aconteceu. O Palmeiras vem forte, motivado e querendo conquistar títulos”, discursou o zagueiro.

Durante o Brasileiro, o Palmeiras seguidas vezes negou a existência de racha no elenco, cujos pivôs seriam Vagner Love e Muricy Ramalho. A primeira impressão de Léo e Márcio Araújo foi boa. As aparências muitas vezes enganam, argumenta Márcio Araújo.

“Quem está de fora acha que o cara é mala, não respeita os outros. Mas não é assim. Falam de coisas que aconteceram no passado, de trairagem. Existe aqui um laço de família, pois vivemos mais aqui do que com os nossos familiares. Temos tudo para fazer um grande ano”, disse Márcio Araújo.

“Já no primeiro dia o pessoal aqui brincou com a gente, conversou. Senti que existe um grupo fechado”, acrescentou Léo

Um dos destaques do Atlético-MG na campanha do Brasileiro de 2009, Márcio Araújo diz ter noção de como os palmeirenses sofreram com as perdas do título e vaga na Libertadores. Com o time de Belo Horizonte, Araújo sentiu o mesmo sabor amargo da derrota.

De integrante do G-4 durante diversas rodadas, o Atlético sofreu revezes seguidos na reta final do Brasileiro, ficando fora da Libertadores.

“Não vejo como decepção a campanha do Atlético. Foi uma vitória, mas o torcedor não vai entender. Mas vínhamos de temporadas em que brigávamos lá embaixo da tabela. Não dava para sair de baixo para ser campeão do dia para noite. Nós criamos uma base. O Palmeiras também não foi uma decepção”.
 

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