O governo anunciou nesta terça-feira que enviará em fevereiro ao Congresso Nacional um projeto de lei para isentar de impostos federais as empresas que prestam serviços ou fornecem materiais para a organização da Copa do Mundo de 2014.
Depois de um ano de negociações, representantes da Fifa e CBF chegaram a um acordo com o Ministério dos Esportes e o Ministério da Fazenda sobre o texto que será entregue para votação dos parlamentares.
A proposta vai zerar as alíquotas do imposto de importação de produtos essenciais para a realização da Copa das Confederações em 2013 e do Mundial de futebol em 2014 para as empresas credenciadas pela Fifa entre 2011 e 2015.
Segundo o ministro do Esporte, Orlando Silva, as empresas nacionais que prestem serviços ou forneçam produtos para a Copa também vão ser beneficiadas, como seguradoras, empresas de recepção dos atletas, compras de equipamentos eletrônicos e esportivos.
"Fechamos o ciclo de um ano de negociações do governo do Brasil com a Fifa. Esperamos que o Congresso Nacional vote rapidamente o projeto de tratamento tributário diferenciado para que possa valer assim que a lei entrar em vigor para dar segurança jurídica aos organizadores da Copa", disse.
O ministério da Fazenda ainda não concluiu os cálculos para definir de quanto a Receita Federal vai abrir mão de arrecadar com a isenção dos impostos federais para a organização da Copa do Mundo.
Ficam de fora do pacote de isenções os patrocinadores dos jogos e dos atletas. Apenas as empresas que além de patrocinar, fornecem produtos para a Fifa terão o benefício de não pagar impostos na compra de materiais nacionais ou importados.
Presente ao encontro, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, deixou o Congresso em elevador privativo e não conversou com a imprensa.
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