UOL Esporte Futebol
 
06/01/2010 - 20h20

Na Libertadores, Tcheco deixa obsessão de lado após dois anos no 'quase'

Alexandre Sinato
Em Itu (SP)

O Corinthians buscou reforços que conhecem a Libertadores. E um deles está com as experiências da competição muito frescas na memória. Experiências não muito boas. Tcheco bateu na "trave" nas últimas duas edições que disputou e tenta não se contagiar tanto pela obsessão criada pela torcida para não ficar no "quase" mais uma vez.

O meio-campista por pouco não sentiu o sabor do título continental defendendo o Grêmio. Em 2007, sob o comando de Mano Menezes, perdeu a final para o Boca Juniors. No ano passado, caiu nas semifinais diante do Cruzeiro, novamente no time tricolor.

Apresentado oficialmente nesta quarta-feira em Itu, o meio-campista respondeu diversas perguntas sobre a Libertadores. Em poucos dias de Corinthians, ele já sentiu que o torneio, de fato, está movendo clube e torcida nesta temporada.

"Já cheguei perto duas vezes, mas minha obsessão não é tão grande como a da torcida, que está vivendo uma data muito importante e está eufórica. Nós precisamos saber diferencias as coisas", alertou o meio-campista.

Até porque Tcheco não teve facilidade nem ao vestir a camisa oficial do Corinthians pela primeira vez. Durante a entrevista coletiva que marcou sua apresentação, as trovoadas e a queda de energia interromperam suas palavras algumas vezes. "É bom para lavar a alma", brincou.

Mas ao falar sério, Tcheco deu seus conselhos sobre a Libertadores. "É fundamental não achar que as coisas são fáceis, até porque nos últimos anos vimos muitas surpresas", lembrou.

Para ele, o mais importante é ter pés no chão. A empolgação exagerada está proibida. "É preciso pensar em um jogo por vez, não adianta já ficar imaginando as oitavas ou as quartas de final. Às vezes você enfrenta times sem tradição, mas que tem jogadores de categoria. E o bom é que não teremos jogos na altitude na primeira fase", observou.

Até agora, o Corinthians tem dois adversários definidos: o paraguaio Cerro Porteño, de Assunção, e o Independiente Medellín. O terceiro rival sairá do confronto entre Junior Barranquilla, da Colômbia, e Racing, do Uruguai. Nenhum deles tem a altitude como arma.

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