Bruno Silva (f), novo lateral do Inter, está à vontade com os métodos do técnico Jorge Fossati
De negligente a direção do Inter não pode ser chamada no início de 2010. A carência mais forte durante todo o último ano recebeu atenção especial na hora das contratações. Tanto que chegaram dois reforços para a lateral-direita: Nei, que veio do Atlético Paranaense, e Bruno Silva, que estava no Ajax. O segundo foi indicado pelo seu compatriota e treinador colorado, Jorge Fossati.
Bruno já havia trabalhado com o comandante do Inter em 2002 no Danubio, do Uruguai, e confirma as ideias do treinador que causaram estranheza para alguns no início da pré-temporada. “Quando eu trabalhei com ele, há oito anos, já era assim. Mas algumas coisas são novidades, espero que sejam boas”, disse o jogador.
No primeiro coletivo do ano, Bruno Silva começou entre os titulares. Do lado do campo, como um ala. Mesmo largando na frente do concorrente direto, Nei, o uruguaio prega cautela. “Foram poucos minutos, estamos só no começo e não dá para dizer que quem começou jogando será titular”, ponderou.
O que é inegável é sua característica. Gosta de atacar e de ter liberdade. “Lógico que jogando com alas se tem liberdade pelos lados. Eu gosto de jogar assim, gosto de ter liberdade, o que não significa desordem”, esclareceu.
Ainda buscando se adaptar ao Brasil, Bruno Silva não esconde que está surpreso com o ambiente que encontrou por aqui. “O clima é muito diferente, gosto de trabalhar assim. A alegria das pessoas também chama atenção e a quantidade de torcedores, no Ajax não eram tão empolgados”, disse o lateral.
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