UOL Esporte Futebol
 
08/01/2010 - 07h00

Anderson Paixão se diz honrado em assumir a preparação física do Grêmio

Do UOL Esporte
Em Bento Gonçalves (RS)

Anderson Paixão foi auxiliar de seu pai em vários clubes, entre eles o Internacional. Foi preparador físico do Caxias, Chapecoense, Joinville e Bahia, mas é no Grêmio que tem a maior oportunidade de sua carreira. Com 30 anos, desde os 16 trabalhando na preparação física, tem pela primeira vez Paulo Paixão como coordenador. "Fico super honrado e feliz por assumir a preparação física de um clube do tamanho do Grêmio. Tenho que fazer o melhor para mostrar que tenho condições de seguir aqui. Ainda mais com meu pai na coordenação", afirmou

Dentro de campo as características de trabalho de Anderson são muito semelhantes às de Paulo. Pai e filho incentivam, correm junto com os atletas, gritam e gesticulam muito. "Parecidos? Geneticamente sim não é, o jogador olha para o lado e vê", brincou com a semelhança física entre eles. "Mas a maioria dos preparadores físicos tem a característica de incentivar o jogador. A atividade precisa de motivação. É cansativo, é duro, muitas vezes doloroso, não tem como fazer nada sem alguma força que venha de outro. Mas não é somente do preparador físico a responsabilidade de motivar, todos que convivem com o atleta tem este dever", disse.

Desavenças familiares são comuns entre pais e filhos. Discussões e cobranças ocorrem tranqüilamente. No caso da preparação física do Grêmio não é diferente. "A cobrança é normal. A gente tem uma função bastante parecida. E até troca de função muitas vezes. Vocês percebem que em algumas oportunidades ele dá um treinamento e eu dou outro. Trabalhamos em equipe. As vezes agente briga mas é normal. O importante é saber que ambos lutamos pelo mesmo objetivo", explicou.

Paulo Paixão ostenta um currículo impecável na função de preparador físico. Duas Copas do Mundo, 3 Libertadores da América e 1 Mundial de Clubes,são alguns dos títulos conquistados por ele. Desde 2007 estava trabalhando no CSKA Moscou, da Rússia. Anderson também estava na Europa como auxiliar de seu pai. "O Grêmio havia entrado em contato antes mas não fechou, desta vez tudo se resolveu", finalizou.

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