UOL Esporte Futebol
 
09/01/2010 - 09h14

Ministro angolano diz que Copa Africana será mantida; entidade condena ataque

Das agências internacionais
Em Lomé (Togo)

A Confederação Africana de Futebol se manifestou sobre o ataque ao ônibus em que viajava a seleção de Togo para a Copa Africana de Nações e afirmou condenar energicamente o incidente. Três pessoas foram mortas e nove ficaram feridas quando o veículo sofreu o atentado. O ministro que cuida da pasta de esportes em Angola afirmou que a competição está mantida.

O alto comando da confederação continental realizou uma reunião de emergência mostrando pesar pela situação e para decidir como oferecer solidariedade e ajuda para a delegação de Togo, que tem jogadores como Emmanuel Adebayor, do Manchester City.

Novas reuniões estão programadas para este sábado entre representantes da entidade e autoridades angolanas. O atentado ocorreu na passagem de fronteira entre Congo e Angola, sede do evento, com o ônibus levando os jogadores de Togo para a competição. O grupo separatista Frente de Libertação do Enclave de Cabinda (Flec) reinvindicou a autoria do ataque, mas teria mirado, na realidade, a escolta angolana e não os jogadores de Togo.

Ainda que não exista uma guerra declarada na região de Cabinda, por onde a seleção de Togo passava, são comuns eventuais ataques por partes de guerrilheiros, já que o território é disputado por Angola e a Flec.

Depois do ataque, Adebayor falou à BBC e disse que há grandes chances de Togo desistir de participar da competição, devido ao clima entre os jogadores. “Eu acho que muitos jogadores querem ir embora. Eles não vão querer jogar mais este torneio porque viram a morte de perto”, disse o jogador do Manchester City.
 

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