UOL Esporte Futebol
 
11/01/2010 - 16h57

Réver afirma que, se dependesse dele, jogaria a carreira inteira no Grêmio

Marinho Saldanha
Em Bento Gonçalves (RS)

A notícia que o empresário de Réver viajaria para a Europa em busca de propostas para o jogador gerou uma grande polêmica na semana passada. A atitude do representante desagradou a direção do Grêmio, que tentou explicar os motivos para a permanência do jogador.

Em meio à confusão, o atleta se poupou de comentários e, somente nesta segunda-feira, resolveu falar. As palavras de Réver são boas para a torcida do Grêmio, segundo ele, só deixa o Olímpico se direção e torcedores não o quiserem mais e, se dependesse dele, jogaria no time tricolor a carreira inteira.

“Só saio se torcedores e diretores não gostarem do meu trabalho. Caso contrário, quero permanecer. Se dependesse de mim ficaria o resto da minha carreira no Grêmio. Porém, a gente sabe que não é bem assim, hoje se esta bem amanha não se está, mas agora posso dizer que estou 100% focado na permanência”, disse confiante.

“O Réver está aqui em busca de títulos. Especulação sempre vai haver. A gente, por um lado fica feliz por citarem nosso nome, mas por outro fica chateado com comentários que especulações geram. Todo o mundo sabe da transferência menos o jogador, meu pensamento é ficar para buscar títulos. Não adianta passar por aqui e não ganhar nada” explicou.

Nos contatos com Fábio Melo, seu procurador, Réver obteve a informação que a ida para o velho continente não era somente para tratar de seu futuro. “A gente procura saber de tudo que esta acontecendo. Não é uma ida só por causa minha, tem outros jogadores e deve buscar algo para eles também. Estou tranqüilo, fazendo minha pré-temporada e pensando somente no Grêmio. Fico até quando não me quiserem mais”, revelou.

Descontente o atleta afirmou que não gosta de estar em foco por polêmicas como esta e, por isso, buscou o silêncio na última semana. “Isto tudo atrapalha, sem dúvida. A gente escuta algumas coisas ruins de torcedores. Eles não irão ofender a gente mas tem outras coisas que nos deixam chateados. Temos que ser profissionais e levar da melhor maneira, possível. Temos que ter a cabeça boa para superar e dar alegrias ao torcedor que fala essas coisas” se referindo a cobranças como chamados de “mercenário”.

Com contrato vencendo em novembro de 2013, a negociação de Réver ainda não está descartada. Mesmo com o discurso do atleta e a negativa da direção, o interesse da Lazio pode mudar os rumos das tratativas. O clube gaúcho detém 55% dos direitos do atleta, o restante é dividido entre o Paulista de Jundiaí e um grupo de investidores.

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