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11/01/2010 - 09h31

Seleção do Egito pede reforço em segurança durante disputa da Copa Africana

Das agências internacionais
Em Luanda (Angola)

Samir Zahir, presidente da Federação Egípcia, solicitou “medidas urgentes” ao governo do país para proteger a seleção durante a disputa da Copa Africana de Nações, disputada em Angola. O pedido vem após o atentado contra a equipe de Togo, ocorrido na sexta-feira na região de Cabinda.

“Espero que os responsáveis no Egito me escutem e ajam o mais rápido possível para tomar medidas urgentes e proteger a delegação egípcia enviando forças de segurança. Não confiamos nas medidas de segurança angolanas”, afirmou o dirigente, de acordo com o diário Al Masri al Yom.

Zahir teme pela integridade dos membros da delegação egípcia – a seleção é a atual bicampeã continental e maior vencedora da Copa Africana, com seis títulos. “A seleção egípcia é muito maior (do que a de Togo) e o grupo de soldados angolanos não são suficientes para protegê-la. É preciso tomar medidas para não acontecer uma catástrofe”, comentou.

Na sexta-feira, o ônibus que transportava a delegação togolesa foi metralhado quando ia para Cabinda, uma das cidades-sede da Copa Africana. Três pessoas morreram: o treinador assistente Abalo Amelete, o chefe de imprensa da equipe, Stan Ocloo, e o motorista do ônibus. O ataque foi reivindicado pelo grupo separatista Flec.

Entre os feridos, está o goleiro reserva Kodjovi Kadja Obilale. Ele foi levado para a África do Sul, onde passou por cirurgia. Após o atentado, a seleção togolesa desistiu de disputar a Copa Africana.

O Egito está no grupo C da Copa Africana, ao lado de Benin, Moçambique e Nigéria. O torneio começou neste domingo com o empate por 4 a 4 entre Angola e Mali.

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