Samir Zahir, presidente da Federação Egípcia, solicitou “medidas urgentes” ao governo do país para proteger a seleção durante a disputa da Copa Africana de Nações, disputada em Angola. O pedido vem após o atentado contra a equipe de Togo, ocorrido na sexta-feira na região de Cabinda.
“Espero que os responsáveis no Egito me escutem e ajam o mais rápido possível para tomar medidas urgentes e proteger a delegação egípcia enviando forças de segurança. Não confiamos nas medidas de segurança angolanas”, afirmou o dirigente, de acordo com o diário Al Masri al Yom.
Zahir teme pela integridade dos membros da delegação egípcia – a seleção é a atual bicampeã continental e maior vencedora da Copa Africana, com seis títulos. “A seleção egípcia é muito maior (do que a de Togo) e o grupo de soldados angolanos não são suficientes para protegê-la. É preciso tomar medidas para não acontecer uma catástrofe”, comentou.
Na sexta-feira, o ônibus que transportava a delegação togolesa foi metralhado quando ia para Cabinda, uma das cidades-sede da Copa Africana. Três pessoas morreram: o treinador assistente Abalo Amelete, o chefe de imprensa da equipe, Stan Ocloo, e o motorista do ônibus. O ataque foi reivindicado pelo grupo separatista Flec.
Entre os feridos, está o goleiro reserva Kodjovi Kadja Obilale. Ele foi levado para a África do Sul, onde passou por cirurgia. Após o atentado, a seleção togolesa desistiu de disputar a Copa Africana.
O Egito está no grupo C da Copa Africana, ao lado de Benin, Moçambique e Nigéria. O torneio começou neste domingo com o empate por 4 a 4 entre Angola e Mali.
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