Após o atentado à seleção togolesa na última sexta-feira, a Copa Africana de Nações segue em clima de tensão. Nesta terça-feira, o líder de um grupo separatista angolano afirmou que “mais casos de violência poderiam acontecer” durante a disputa da competição.
Em entrevista à agência de notícias The Associated Press, Rodrigues Mingas, membro da Flec (Frente de Libertação do Enclave de Cabinda), disse que os ataques continuariam. No entanto, eles seriam direcionados “apenas a soldados angolanos.”
“A região de Cabinda está em guerra. Não há trégua”, disse Mingas. O líder do grupo separatista ainda falou sobre o ataque à delegação de Togo em Cabinda. O ônibus que transportava a delegação foi metralhado; três pessoas morreram. O goleiro reserva Kodjovi Kadja Obilale, ferido gravemente, foi operado na África do Sul.
Segundo Mingas, seriam atacados apenas os soldados que escoltavam o ônibus. Ele ainda ameaçou os militares angolanos responsáveis pela segurança do estádio de Cabinda, ao afirmar que eles “poderiam ser vítimas” de novos atentados.
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