UOL Esporte Futebol
 
13/01/2010 - 11h18

Atletas do Atlético tentam se adaptar ao estilo exigente de Luxemburgo

Bernardo Lacerda
Em Vespasiano (MG)
  • Werley diz que o estilo de Luxemburgo é diferente, pois grita, xinga e cobra muito durante os treinos

    Werley diz que o estilo de Luxemburgo é "diferente", pois grita, xinga e cobra muito durante os treinos

Com mais de uma semana de treinamentos na sua pré-temporada, os jogadores do Atlético-MG começam a se adaptar ao estilo exigente do técnico Vanderlei Luxemburgo, que não poupa broncas e palavrões durante os trabalhos que comanda.

“Ele cobra muito de todos, é exigente, grita, motiva os jogadores, é um estilo diferente, estou me adaptando ainda. Ele grita muito, mas está sempre participando dos trabalhos”, observou o jovem zagueiro Werley, que foi titular atleticano na temporada passada.

Os jogadores atleticanos dizem que estão começando a se adaptar à maneira de Luxemburgo comandar os treinos na Cidade do Galo. O treinador participa ativamente de todos os treinamentos e não deixa de motivar os seus comandados, com gritos de incentivos, além de cobrar bastante dos jogadores.

“Ele cobra muito mesmo, mas ele pode cobrar, é um treinador campeão, acostumado a comandar grandes equipes, grandes jogadores, então pode cobrar, pode gritar, xingar, faz parte”, afirmou Werley.

O jovem meia Giovanni se disse motivado em ser comandado pelo novo treinador. “Estou muito contente. Ele é um grande treinador, acostumado a ganhar coisas. Então, quero aprender muito com ele, mesmo ele gritando, reclamando”, comentou.

Segundo Giovanni, os jogadores estão se adaptando ao estilo Luxemburgo de trabalhar. “Tem de ir se adaptando, mas ele pode cobrar o quanto quiser. É um treinador de nome, então temos de respeitar e aceitar as cobranças dele”, destacou.

E as cobranças do treinador não acontecem apenas para os jogadores não. Durante o treinamento da última terça-feira, após um choque entre os laterais Carlos Alberto e Sheslon, o treinador reclamou da ausência do médico Rodrigo Lasmar no gramado de jogo. “Lugar de médico é no gramado, não é lá em baixo não, pede ele para vir para o campo”, afirmou Vanderlei.
 

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