13/01/2010 - 20h11

Fabrício vira dúvida no Cruzeiro até para a pré-Libertadores

Gustavo Andrade

Em Belo Horizonte

Fabrício se recupera de lesão e não sabe quando poderá jogar

O volante Fabrício inicia a temporada de 2010 sem saber quando poderá estrear. Ele sofreu uma lesão na panturrilha esquerda no fim da última temporada e tem passado por reforço muscular para evitar novas lesões. O camisa 5 cruzeirense admite que é dúvida tanto para a estreia no Mineiro, contra o Uberlândia, na quarta-feira 20, quando para o jogo com o Real Potosí, na Bolívia, no dia 27, válido pela Pré-Libertadores.

“Realmente, não sei, vou esperar a semana que vem, ver o que acontece, se vou jogar na estreia do Mineiro, se não vou. E aí já terei uma resposta em relação ao jogo em Potosí”, afirmou o experiente volante.

Fabrício reconhece que na altitude de quase 4 mil metros de Potosí, o técnico Adilson Batista deve valorizar o condicionamento físico. “Acho que ele deve priorizar não só a parte técnica, mas também a parte física, que lá conta muito”, disse.

O volante não participará dos jogos-treinos contra o Itaúna nesta quinta-feira e diante do Villa Nova na manhã de domingo, ambos na Toca da Raposa II.

Nesta semana, Fabrício tem feito tratamento no Centro Avançado de Recuperação Esportiva (Care), na Toca da Raposa II. “Estou sendo reavaliado pela lesão que tive e me tirou do jogo contra o Santos (pela última rodada do Brasileirão), então o pessoal achou melhor eu fazer um reforço muscular para não ter que parar no decorrer do ano e para dar continuidade na temporada que é longa”, observou.

O volante está ciente de que sairá atrás dos jogadores da posição na disputa pela titularidade. “Sempre que a gente começa a jogar um pouco depois, é lógico que os companheiros vão estar melhor fisicamente e, dependendo do rendimento do Cruzeiro, é lógico que a gente perde espaço. A gente tem que estar tranquilo, trabalhar no dia a dia para reconquistar”, comentou.

Fabrício teme que novas lesões o deixem fora de mais partidas ao longo de 2010. “Dá medo sim. Já me chamaram bastante atenção para diminuir um pouco nos treinamentos, segurar um pouco, porque às vezes a gente se excede um pouquinho. Estou tranquilo, procurando escutar preparador físico, o próprio médico, o fisioterapeuta para ir calma e não ter problemas que tive no ano passado”, ressaltou.