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25/03/2010 - 08h00

Platini confirma candidatura à reeleição para a presidência da Uefa

Das agências internacionais
Em Tel Aviv (Israel)
  • Michel Platini, presidente da Uefa, em reunião do comitê da entidade que aconteceu em Israel

    Michel Platini, presidente da Uefa, em reunião do comitê da entidade que aconteceu em Israel

O presidente da Uefa, Michel Platini, anunciou que será candidato a um segundo mandato à frente da entidade. O francês foi eleito em 2007 para um mandato de quatro anos após vencer o sueco Lennart Johansson por 27 votos a 23. A próxima eleição está marcada para março de 2011.

Na reunião da entidade deste ano, o dirigente fez um apelo direto aos chefes das federações de futebol de Ucrânia e Polônia, sedes da próxima Eurocopa, para que ambas intensifiquem os esforços visando garantir que tudo esteja pronto para a competição, que terá início em junho de 2012.

Platini abordou os delegados das sedes no congresso anual da federação européia e disse Grigoriy Surkis, da Ucrânia, e Grzegorz Lato, da Polônia, que não devem permitir atrasos.

“Senhor Surkis, senhor Lato, é imperativo que vocês continuem dirigindo bem o curso na reta final. Eu acredito em vocês. Lembre que em apenas 27 meses os olhos de todo o mundo estarão em vocês. Então não tirem o pé do acelerador”, disse Platini frente aos delegados das 53 federações da Uefa.

Problemas econômicos, um inverno severo e dificuldades políticas têm atrasado as obras de preparação para o torneio, que contará com 16 equipes e que será sediado por países do leste europeu pela primeira vez. As construções na Ucrânia estão mais atrasadas, principalmente em Kiev e na cidade de Lviv.

“As condições podem não ser exatamente as mesmas das duas últimas Eurocopas. Nós temos muitas dificuldades nos dois países, mas temos visitado ambos e posso dizer que as pessoas dessas nações estarão prontas para receber o futebol europeu”, completou Platini.

O presidente também reiterou a determinação da Uefa para acabar com apostas ilegais, identificadas por ele como "o maior perigo" enfrentado pelo futebol. O mandatário afirmou que o sistema de detecção de fraude criado pela organização no ano passado está pronto para ser usado.

"Os responsáveis pelas fraudes estão sendo perseguidos e vigiados e acreditem, eles serão apanhados. Vão enfrentar sanções disciplinares que podem levar à proibição da vida do futebol. Treinadores, dirigentes, jogadores e árbitros devem nos ajudar nessa luta. Estamos operando uma política de tolerância zero e vamos continuar a fazê-lo até o fim", afirmou.

Entretanto, Platini foi menos otimista sobre a questão das transferências ilegais, ou o que ele descreveu como tráfico de menores. “Hoje eu não posso dizer que estamos na iminência de responder a este desafio, porque é, sem dúvida, a área em que o progresso está provando mais difícil de chegar”, acrescentou.

“Temos de ser realistas, não vamos realizar milagres nesta área. Aqueles que querem contornar as regras, sem dúvida vão encontrar uma maneira de fazê-lo. Mas eu acredito firmemente que é nosso dever de proteger as crianças, é uma batalha que estamos travando", finalizou.
 

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