Tradutor de Scolari segue preso após brigar em partida na Ásia
O jogo entre Al Ittihad e Bunyodkor, pela Liga dos Campeões da Ásia, segue gerando problemas para o time de Luiz Felipe Scolari. A partida, disputada na Arábia Saudita nesta quarta-feira, terminou em briga. Marcelo, intérprete do Bunyodkor, comandado por Luiz Felipe Scolari, está preso no país acusado de iniciar confusão com um guarda do estádio.
O tradutor acusou os funcionários de racismo. Quando a partida acabou, Marcelo se dirigiu ao trio de arbitragem reclamando do gol dos donos da casa, que nasceu de um pênalti considerado duvidoso pelo Bunyodkor. O segurança do juiz teria dito ofensas racistas ao intérprete.
O atacante brasileiro Denílson também se envolveu na confusão. Felipão entrou em ação, mas para separar os envolvidos, e mandou o seu time ir para o vestiário. Por causa da confusão, Scolari, comissão técnica, jogadores e dirigentes da equipe visitante ficaram quase três horas no estádio Prince Abdullah Al Faisal até serem liberados para voltar ao Uzbequistão.
Com voo fretado e visto para ficar na Arábia Saudita por três dias, a delegação teve que retornar ao Uzbequistão. Entretanto, Marcelo foi obrigado a ficar em Jedah e passou a noite na delegacia, de acordo com o assessor de imprensa de Scolari, em declarações ao canal SporTV.
Dois diretores ficaram com o funcionário do clube. Existe a previsão de que o segurança dos árbitros, que também é policial, passe por exames até esta quinta-feira. Com isso, uma decisão da Justiça decidirá se Marcelo poderá ser liberado ou não. A direção do Bunyodkor vai comunicar o problema à Fifa e ao Cônsul do Brasil na Arábia Saudita, visto que o tradutor tem passaporte brasileiro.
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