Maradona durante o último jogo da Argentina na Copa 2010, contra a Alemanha
Diego Maradona confirmou que se reunirá na próxima semana com o presidente da Associação do Futebol Argentino (AFA), Julio Grondona, para definir seu futuro à frente da seleção argentina. A breve declaração foi dada pelo técnico nesta quarta-feira de Caracas, de onde voltou após se encontrar com o presidente Hugo Chávez.
“Na semana que vem falarei com Grondona”, limitou-se a dizer o treinador do aeroporto internacional de Ezeiza, em Buenos Aires, em seu primeiro contato com a imprensa argentina desde que regressou da África do Sul, após a eliminação da Argentina pela Alemanha nas quartas de final da Copa do Mundo.
O encontro entre Maradona e Grondona havia sido anunciado para esta semana pelo porta-voz da AFA, Ernesto Cherquis Bialo, que assegurou que o presidente da organização oferecerá ao técnico a possibilidade de permanecer no comando da seleção nacional por mais quatro anos.
“Grondona fará esta proposta a Maradona, mas o técnico deverá apresentar um balanço da atuação recente da seleção e um projeto futuro para poder retomar o vínculo contratual”, disse Bialo.
Consultado sobre o propósito de sua viagem à Venezuela, Maradona declarou que “só foi cumprimentar Chávez”, e desmentiu que dará clínicas de futebol.
Bem disposto e visivelmente tranquilo, Maradona chegou a Buenos Aires por volta das 7 horas de manhã (hora local), acompanhado de seu colaborador e amigo Alejandro Mancuso.
A seleção argentina terminou em 5º lugar no Mundial da África, abaixo das expectativas que gerou na primeira fase, em que venceu as três partidas. A aposta agora é de que seja encerrado o jejum de títulos – que se arrasta desde 1993 – na Copa América, que será sediada pelo país de Maradona e do craque Messi no ano que vem.
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