UOL Esporte Futebol
 
22/07/2010 - 14h28

Greves de fome fazem governo de Morales cogitar intervenção no futebol boliviano

Das agências internacionais
Em La Paz (Bolívia)

O governo boliviano abriu a possibilidade de intervir no futebol logo que dirigentes de três associações regionais – das nove existentes na Bolívia – começaram uma greve de fome em retaliação à eventual reeleição das autoridades da federação local (FBF).

“Se tivermos de intervir, pediremos perdão a todos os esportistas do país para que aguentem um pouquinho, mas isto será feito para que venham dias melhores”, afirmou nesta quinta-feira, ao programa de rádio Pratel, o vice-ministro de Esportes, Miguel Angel Rimba, ex-jogador da seleção nacional.

A medida seria tomada a partir de sanções que normalmente são aplicadas pela FIFA, quando cabe atuação dos poderes públicos no futebol.

A advertência surgiu assim que diversos dirigentes de associações de La Paz, Cochabamba e Chuquisaca começaram a greve de fome em protesto à intenção do atual presidente da FBF, Carlos Chávez, em ser reeleito ao cargo.

Neste domingo está prevista uma reunião da entidade para definir a direção para a gestão 2010-12.

Outras associações, como de Oruro e Potosí, anunciaram que também estão dispostas a compor o protesto contra Chávez, que tem o apoio das regiões de Santa Cruz e Cochabamba e da maioria dos clubes da primeira divisão do futebol – que possuem direito de voto nas eleições dos dirigentes da FBF.

O adversário de Chávez é o presidente do clube Bolívar, Guido Loayza, que ocupava o cargo quando a Bolívia se classificou para o Mundial de 94, nos Estados Unidos.
 

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