UOL Esporte Futebol
 
26/07/2010 - 18h25

Com seleção renovada, Mano enaltece briga por inédito ouro olímpico

Do UOL Esporte
Em São Paulo
  • Santistas Neymar (à esq.), Ganso e André se abraçam depois de serem convocados à seleção

    Santistas Neymar (à esq.), Ganso e André se abraçam depois de serem convocados à seleção

Substituto de Dunga na seleção, Mano Menezes deu um recado à torcida brasileira: a sua primeira preocupação é a disputa dos Jogos de Londres, em 2012. Apesar de a nação estar frustrada pela queda nas quartas de final nas duas últimas Copas do Mundo, o novo comandante da equipe pretende conquistar ao país a primeira medalha de ouro olímpica antes de voltar todas as atenções pela conquista do hexa.

Na sua primeira convocação, Mano chamou sete atletas com idade para disputar as Olimpíadas na Inglaterra: o goleiro Renan (Avaí), o lateral-direito Rafael (Manchester United-ING), o volante Sandro (Internacional), o meia Paulo Henrique Ganso (Santos) e os atacantes Alexandre Pato (Milan-ITA), Neymar e André (ambos do Santos).

“Pensamos em fazer um trabalho de renovação. Não pensamos só na Copa de 2014, mas também nas Olimpíadas. Nessa convocação colocamos sete jogadores com idades que permitem a eles estarem em Londres”, disse o novo técnico da seleção, que confirmou sua presença à frente da seleção olímpica.

O objetivo do ex-comandante corintiano é inserir aos poucos os jovens na seleção principal. O amistoso do Brasil contra os Estados Unidos, em 10 de agosto, em Nova Jersey (EUA), será o primeiro passo para observar o comportamento dos garotos.

“Vamos visar um trabalho paralelo para esses jogadores, de ambientação e buscando prepará-los para o momento que vamos dirigir nossas atenções para as Olimpíadas”, comentou. "O técnico precisa ter um conhecimento do comportamento e da personalidade desses jogadores, e são coisas sobre as quais só no dia a dia temos um conhecimento mais efetivo".

Sobre a próxima edição da Copa América, que será realizada na Argentina em 2011, o comandante gaúcho afirmou que seria "futurologia" já discutir como será a participação do Brasil na competição. "Vamos esperar um pouco para falar da Copa América. Seria sem objetividade discuti-la agora."

O treinador ainda falou sobre a pressão de comandar a seleção na luta pelo hexacampeonato na Copa do Brasil, em 2014. "O fato de a Copa ser no país torna as coisas mais difíceis por um lado, mas por outro teremos um apoio maior. O país-sede tem presença de público maior e mais influência. E com o futebol de alta qualidade que podemos produzir o fator local será importante", disse Mano. “Mas falta muito chão para percorrer. Temos que ter uma seleção capaz de suportar a pressão para sermos candidatos ao título", acrescentou.

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