Oscar Tabárez durante a Copa do Mundo da África do Sul: técnico levou Uruguai à semifinal
A continuidade do técnico Oscar Tabárez à frente da seleção do Uruguai segue uma incógnita por conta do impasse em torno de seu salário.
De acordo com o jornal El Observador, do Uruguai, Tabárez recebia 25 mil dólares (R$ 57 mil) até o fim da Copa do Mundo, um salário que repartia com seu preparador físico e seu assistente.
Agora, Tabárez pede 50 mil dólares (R$ 115 mil) só para ele, se a Associação Uruguaia de Futebol (AUF) quiser que continue no cargo.
Além disso, outra exigência do treinador que conduziu o Uruguai às semifinais da Copa do Mundo de 2010 é o pagamento de um ano de salário como indenização em caso de demissão antes do fim do contrato.
A decisão sobre o novo contrato de Tabárez ocorrerá na próxima sexta-feira, quando a AUF se reunirá em assembleia, que também irá decidir quem continuará no comando da entidade – o atual presidente, Sebastián Bauzá, é candidato.
“Sexta-feira será um dia fundamental, pelo presidente da AUF e por Tabárez. Estamos trabalhando para conseguirmos atingir os números que ele exige”, declarou Bauzá.
Tabárez exige também que ele continue a manter o controle das categorias sub-15, sub-17 e sub-20 para que possa realizar o mesmo trabalho de base que culminou com a convocação e destaque de jovens atletas uruguaios na Copa, como Luis Suárez, Nicolas Lodeiro, Edison Cavani e o goleiro Fernando Muslera.
Outro pedido do treinador é para que a AUF destine mais fundos à formação de atletas no interior do Uruguai, berço de vários dos jogadores que triunfaram posteriormente na seleção.
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