15/08/2010 - 08h48

Pato diz que não entende Dunga e nega 'efeito Sthefany Brito'

Do UOL Esporte

Em São Paulo

Alexandre Pato voltou à seleção brasileira com um gol marcado no amistoso contra os Estados Unidos

De volta à seleção brasileira sob o comando de Mano Menezes, o atacante Alexandre Pato ainda tenta reviver no Milan as atuações fora de série que fazia no Internacional. Mas o jogador de 20 anos acha que já merecia ser convocado já para a última Copa do Mundo, e nega que a separação da atriz Sthefany Brito teve algo a ver com sua ausência na lista de Dunga.

“Preferia que a minha vida particular ficasse fora disso. Mas posso garantir que estou muito feliz, me sentindo bem e motivado. Minha família e meus amigos me ajudaram a superar os momentos difíceis”, declarou Pato ao jornal O Globo, sobre o seu casamento que começou em julho de 2009 com uma festa no Copacabana Palace e terminou em março de 2010 em meio a especulações sobre a pensão a ser paga a Sthefany.

Se a separação da atriz de 23 anos não afetou seu desempenho nos gramados, Pato não sabe explicar por que não estava no lugar de Grafite no grupo que representou o Brasil no Mundial: “Até hoje não sei por que deixei de ser convocado, por que não fui à Copa. Entendi como uma decisão do treinador, um direito que ele tinha. Nem cheguei a ficar chateado. Agora, só quero trabalhar direito no clube, porque seleção é consequência”.

Pato disse não saber da versão de que Dunga perdeu a confiança durante a Copa das Confederações, porque ele não se dedicava tanto nos treinos. “Eu sempre me empenhei nos treinos e jogos. Nunca quis sair da seleção. Mas foi uma escolha dele”, afirmou o jogador, que levou bronca do ex-técnico da seleção durante um treino na África do Sul em 2009.

Com o novo treinador, nenhum problema: “Ele conversa, ouve você. E sabe armar o time muito bem. Fiquei com uma excelente impressão”, disse Pato sobre Mano Menezes. Após marcar contra os EUA no amistoso em Nova Jersey, ele falou sobre o entrosamento com a dupla Neymar e Ganso na seleção: “Como faltava entrosamento, tivemos que conversar muito antes do jogo. Mas não foi difícil, somos da mesma geração”.