Com chegada de Henry e Rafa Márquez, NY Red Bulls lidera ranking de folhas salariais

24/08/2010 - 13h01

Henry incha folha salarial, enfrenta "seca", mas se torna ídolo nos EUA

Do UOL Esporte

Em São Paulo

Thierry Henry se tornou uma das principais contratações desta temporada para a disputa da Major League Soccer (MLS). O New York Red Bulls reforçou seu elenco com o atacante, que estava no Barcelona. Apesar da promessa de gols, o jogador francês vive uma "seca". Dono do segundo maior salário da MLS, ele ainda não balançou as redes em partidas oficiais.

JOGADORES COM SALÁRIOS MAIS ALTOS

Beckham (LA Galaxy)	US$ 6,5 mi/ano
Henry (NY Red Bulls)	US$ 5,6 mi/ano
R. Márquez (NY Red Bulls)	US$ 5,5 mi/ano
Donovan (LA Galaxy)	US$ 2,1 mi/ano
Ángel (NY Red Bulls)	US$ 1,9 mi/ano
Castillo (Chicago)	US$ 1,8 mi/ano
De Guzmán (Tornoto)	US$ 1,7 mi/ano
Ljungberg (Chicago)	US$ 1,3 mi/ano
Mista (Toronto)	US$ 987 mil/ano
Boskovic (DC United)	US$ 516 mil/ano

O atacante disputou cinco jogos pelo NY Red Bulls no campeonato, mas passou em branco. No total, foram 337 minutos em campo, com três assistências, quatro finalizações e duas faltas cometidas. Apenas para comparação, Rafa Márquez, outro reforço de peso do clube, disputou três partidas e já fez um gol.

Henry só foi às redes pelo NY Red Bulls uma vez, na derrota por 2 a 1 para o Tottenham em amistoso. Se ainda não deu a resposta esperada em campo, Henry “ajudou” o time em outro aspecto. O clube agora conta com uma folha salarial inchada e aparece no topo da lista dos “gastadores” do país.

O Los Angeles Galaxy tem o jogador mais bem pago dos Estados Unidos, mas nem por isso é o clube com maior folha salarial. O “responsável” por isto se chama David Beckham. O meia inglês ganha US$ 6,5 milhões por ano. Para se ter uma ideia, o valor é cerca de 37 vezes superior à média da MLS, de US$ 173,5 mil por temporada.

A equipe tem outro jogador na lista dos mais bem pagos dos EUA. O meia Landon Donovan, um dos principais jogadores da seleção dos Estados Unidos, aparece em quarto lugar, com salário anual de US$ 2,1 milhões.

O New York Red Bulls não fica atrás. Após a Copa do Mundo, o clube se reforçou com dois jogadores que estavam no Barcelona. O atacante francês Thierry Henry e o defensor mexicano Rafa Márquez trocaram o time espanhol pelo clube dos EUA. Financeiramente, uma troca interessante.

Henry se tornou o segundo jogador mais bem pago da MLS. O atacante recebe US$ 5,6 milhões por ano de sua equipe. Rafa Márquez vem logo a seguir, com ganhos anuais de US$ 5,5 milhões.

No entanto, manter as estrelas em seu elenco fez o New York Red Bulls aparecer no topo de uma outra lista. A equipe lidera o ranking de maior folha salarial dos clubes da MLS. Para pagar seus atletas, o clube gasta US$ 15,6 milhões por temporada. O Los Angeles Galaxy está em segundo, com US$ 10,9 milhões anuais.

O New York Red Bulls aproveitou a abertura da “Lei Beckham” para reforçar seu elenco, lutar por títulos e ampliar a popularização do futebol nos EUA. Antes, cada time poderia contratar apenas um jogador com salários maiores do que o teto estabelecido. Agora, as equipes podem contar com dois jogadores acima deste limite.

Prova da popularidade nos Estados Unidos, Henry não demorou para se tornar um ídolo no país. O atacante francês até ganhou um documentário, que contém lances de quando ela ainda atuava pelo Arsenal. A produção também conta com depoimentos de fãs.