03/09/2010 - 08h13

Oposição lança Paulo Odone candidato a presidente do Grêmio

Do UOL Esporte

Em Porto Alegre

Um jantar na noite desta quinta-feira em Porto Alegre oficializou a candidatura de Paulo Odone à presidência do Grêmio. Ex-presidente do clube, Odone prometeu uma “revolução” no Grêmio, mas disse que não será “salvador da pátria”.

O encontro do movimento “Renova, Tricolor”, de oposição à atual direção do Grêmio, aconteceu na noite desta quinta-feira. Em meio à má campanha do time no Campeonato Brasileiro e a ascensão do rival Inter no cenário sul-americano, Odone prometeu uma “revolução” no clube.

“Não adianta uma reforma no Grêmio, precisamos de um revolução. Eu vou topar essa parada”, afirmou, durante o ato que oficializou sua candidatura. “Não vou ser um salvador da pátria. A torcida do Grêmio é quem deve ser”, completou.

Aos 68 anos, Paulo Odone é deputado estadual e concorre à reeleição, depois de ter ocupado o cargo de secretário extraordinário da Copa de 2014 no governo estadual. Ele já foi presidente do Grêmio em duas ocasiões. Em 1989, levou o Grêmio à conquista do primeiro título da Copa do Brasil. De 2005 a 2008, liderou o Grêmio na campanha da volta à Série A do Brasileirão e chegou ao vice-campeonato da Libertadores, em 2007.

A torcida “Geral do Grêmio”, que perdeu apoio na gestão do atual presidente, Duda Kroeff, participou do lançamento da candidatura de Paulo Odone. Após a derrota de seu grupo político nas últimas eleições, Odone acabou sendo afastado do projeto da construção da Arena do Grêmio.

A situação ainda não definiu seu candidato. Na quarta-feira, após a vitória sobre o Guarani, o presidente Duda Kroeff disse não acreditar que o atual presidente do Clube dos 13, Fábio Koff, aceite se candidatar.

Antes da eleição para a presidente, os sócios do Grêmio renovarão 150 cadeiras do Conselho Deliberativo, no dia 29. Três chapas lançaram nomes para o conselho do clube. Além da situação e da oposição, uma terceira chapa, formada por torcedores que não são conselheiros, também lançaram sua nominata. Somente a chapa que ultrapassar a barreira dos 30% de votos no conselho tem direito a lançar candidato a presidente.