![]() Estádio está em evidência por abrigar Corinthians e Palmeiras, mas tem futuro incerto |
“Hoje, é o melhor estádio de São Paulo”, disse o secretário de Esportes da prefeitura, Walter Feldman, sobre o Pacaembu. Mas ele reconheceu que, apesar de estar em evidência devido às obras nas arenas de Corinthians e Palmeiras, o local poderá cair no esquecimento quando os dois times já estiverem com suas “casas” prontas.
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Para atingir a autossuficiência, o secretário afirmou que o Pacaembu precisa receber shows musicais e outras atividades alternativas. Mas isso é algo que o estádio ainda não suporta, por causa de uma liminar obtida pelos moradores das redondezas em prol do silêncio. Por isso, a prefeitura procura meios para instalar uma proteção acústica.
“É uma crise existencial: ou será um estádio moderno, ou apenas o estádio do Museu do Futebol, pequeno, discreto e secundário nos jogos de futebol aqui de São Paulo”, avaliou Feldman durante a inauguração de um campo da Fundação Johan Cruyff em Ermelino Matarazzo.
“O prefeito me pediu para estudar um caminho de modernização que leve à criação de vagas de estacionamento e a total proteção acústica. Se nós conseguirmos atender a essa demanda, pode se tornar o estádio mais interessante e mais charmoso de São Paulo, apesar dos outros que estão sendo construídos e reformados”, continuou o secretário.
Segundo Feldman, isso seria viabilizado com uma parceria semelhante à do Museu do Futebol. Ou seja, uma organização social do esporte ou da cultura que promova o uso para atividades que não sejam futebol. “É possível”, afirmou o secretário.
“O que não pode é ser como é hoje. Há quase um sequestro do Pacaembu, que por conta de uma ação efetiva da comunidade, tornou-se um estádio silencioso, o que é contraditório. Temos que criar condições de ser um estádio vibrante”, completou Feldman, que revelou avaliar uma proposta apresentada pelos moradores que permitiria a realização de, no máximo, dois shows por ano com a atual estrutura.
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