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Miranda admite defender rivais no futuro, mas nega contatos de Corinthians e Santos

03/12/2010 - 07h05

Miranda vê 50% de chance de renovar e acha difícil trocar São Paulo por rivais

Carlos Padeiro
Em São Paulo

No São Paulo desde 2006, Miranda segue com o futuro indefinido. O contrato do beque se encerra em junho de 2011 e ele afirma que a chance de renovar é de 50%.

Nos últimos dias, surgiu a informação de que o zagueiro teria recebido uma consulta para trocar o Morumbi pelo Corinthians ou pelo Santos. Dessa forma, disputaria a Copa Libertadores em 2011. Entretanto, o são-paulino nega.

Em entrevista exclusiva ao UOL Esporte, Miranda disse que pretende resolver sua situação contratual em janeiro, admite que 2010 foi a sua pior temporada com a camisa tricolor e planeja retornar à seleção brasileira.

UOL Esporte – Você recebeu consultas de Corinthians e Santos para 2011?
Miranda –
Para mim não chegou nada.

Esse ano não foi dos melhores. Dos anos que estou aqui, foi o pior. Isso se deve a vários fatores e não adianta ficar citando. O ano não foi bom para todo mundo, jogadores, comissão técnica e até mesmo a direção

Trocaria o São Paulo por algum rival?
Miranda –
São dois clubes de São Paulo, se houver esse interesse fico feliz, sinal de que meu futebol está sendo valorizado. Mas para agora acho muito difícil isso acontecer. Não posso descartar, porque muita gente fala que não jogaria [por um rival], mas acaba jogando.

Se você for para outro país, ficar um tempo lá e receber uma proposta de um rival do São Paulo para voltar ao Brasil, aceitaria?
Miranda –
Aí já é outra história...

Como vão as conversas para renovar seu contrato?
Miranda –
Estamos em processo de negociação. Acredito que em janeiro estará tudo definido. Se for para eu ficar, terá que ser um vínculo longo, porque já tenho 26 anos e no futuro será mais difícil me transferir para a Europa.

Estamos em processo de negociação. Acredito que em janeiro estará tudo definido. Se for para eu ficar, terá que ser um vínculo longo, porque já tenho 26 anos e no futuro será mais difícil me transferir para a Europa

É mais fácil você ficar ou sair?
Miranda –
Diria 50% a 50%. Antigamente a direção não tinha me procurado. Agora eles me procuraram, e é para se pensar.

Você toparia jogar em um país onde o futebol é menos badalado por uma boa proposta financeira?
Miranda –
A ideia é ir para um centro maior, jogar em um grande clube. A questão financeira é importante, mas a visibilidade é mais importante ainda. E tem a questão da qualidade de vida também, estou com dois filhos pequenos. Assim, uniria o útil ao agradável.

A seleção passa atualmente por um processo de renovação. Vai mudar muita coisa ainda e acredito que serei aproveitado, até mais do que fui com o Dunga. Acho que ainda serei um grande jogador na seleção

Como analisa a sua temporada?
Miranda –
Esse ano não foi dos melhores. Dos anos que estou aqui, foi o pior. Isso se deve a vários fatores e não adianta ficar citando. O ano não foi bom para todo mundo, jogadores, comissão técnica e até mesmo a direção. Particularmente estou tentando terminar em boa forma e nos últimos meses houve uma evolução. Com Carpegiani e até mesmo com o Baresi consegui fazer boas partidas e fiquei feliz. Na Libertadores joguei bem, mas é natural que as pessoas esqueçam tudo depois da eliminação. Fomos a defesa menos vazada, levando dois gols na primeira fase e dois no mata-mata. Não dá para jogar fora o ano, mas foi difícil.

Você ficou fora da última Copa. Faz planos para defender a seleção?
Miranda –
A seleção passa atualmente por um processo de renovação. Vai mudar muita coisa ainda e acredito que serei aproveitado, até mais do que fui com o Dunga. Acho que ainda serei um grande jogador na seleção.

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