UOL Esporte Futebol
 
06/12/2010 - 07h01

Presidente eleito do Inter diz que Carvalho estará no clube em 2011

Do UOL Esporte
Em Porto Alegre

O presidente eleito do Inter, Giovanni Luigi, está cada vez mais pessimista quanto a permanência do vice de futebol, Fernando Carvalho, na próxima temporada. O novo mandatário, no entanto, acredita que o cartola seguirá envolvido nas atividades do clube gaúcho, mesmo que indiretamente. Luigi reconhece ainda que deve contratar um gerente-executivo.

“O Fernando estará conosco no departamento, mas dificilmente será vice de futebol. Por compromissos particulares”, disse Giovanni Luigi, vencedor do pleito disputado no último sábado com 77% dos votos, à Rádio Gaúcha. “Queremos que ele esteja presente nos momentos mais importantes. De uma forma ou de outra, Fernando estará ligado ao vestiário. Vamos ter uma reunião para avaliar como ele poderá estar presente”, completou.

A manifestação de Giovanni Luigi segue a tendência, onde Fernando Carvalho não aceitará o pedido para seguir no cargo máximo dentro do vestiário vermelho. Ligado ao Inter, diretamente, desde 2002, o dirigente tem projetos pessoais já assumidos. De toda forma, um nome do grupo político vencedor no sábado deverá ficar com o posto. Entre os postulantes estão Roberto Siegmann e Luciano Davi.

No discurso durante a corrida presidencial, Luigi garantiu a manutenção da fórmula vencedora do Internacional nos últimos anos. Mas uma ideia forte do novo presidente e reduzir os cargos de vice presidência e profissionalizar ainda mais o clube. Para isso, o cartola estuda a contratação de um gerente-executivo.

Ao lado do atual diretor executivo do departamento de futebol, Newton Drummond, o novo funcionário deve centralizar questões que cercam o dia a dia do Inter. “Hoje o presidente precisa cuidar do borderô [documento com a arrecadação do estádio com uma partida]. Quando houver um vice executivo, que possa trabalhar esses assuntos do dia a dia, tenho certeza que o clube aumentará ainda mais sua receita e conseguirá enxugar a máquina”, explicou.

“É necessário que seja um profissional com conhecimento tático e que tenha condições de discutir, com o treinador, escalações e contratações. Mas isso é algo que não será para agora, pois não existem tantos profissionais capacitados disponíveis no mercado”, apontou.

O ex-lateral Branco, campeão mundial com a seleção brasileira em 1994, teve o nome especulado, mas não deve ser anunciado. Além dele, o ex-secretário do governo do Rio Grande do Sul, Aod Cunha, também foi citado. Igualmente descartado pelo novo presidente. A renovação do técnico Celso Roth, engatilhada antes da eleição, deve finalmente sair do papel. Giovanni Luigi começa, agora, a trabalhar na transição da gestão de Vitório Piffero – na função desde 2007.

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