A renovação de contrato do goleiro Juninho com o Paraná Clube sofreu uma reviravolta, nas últimas 24 horas. Antes dada como praticamente certa, a permanência do jogador emperrou devido a uma divergência quanto a uma cláusula do contrato.
"Até ontem à noite [quarta-feira] faltava pouca coisa, estava 90% acertado. Mas tive uma ligação [da diretoria] dizendo que não era bem aquilo. Então eu posso dizer que agora as coisas não estão muito boas", disse o goleiro, em entrevista à Rádio Transamérica.
Segundo o jogador, a divergência não é financeira, mas em relação a uma cláusula de rescisão do compromisso, no ano que vem.
"Não tem a ver com a questão financeira, isto está resolvido. Envolve uma cláusula pela qual eu poderia sair a partir de junho ou julho. Estava tudo certo, mas ontem, eram umas 8 horas, teve uma ligação, avisando que as coisas mudaram", revelou.
Juninho viaja no próximo domingo para Guimarães, em Portugal. Em princípio, é uma viagem de férias, para visitar o amigo e compadre Marcelo Toscano, com jogou no Paraná durante a Série B. O goleiro nega que esteja negociando uma transferência para o time local, o Vitória.
"Não digo que estou dando adeus ao Paraná, mas agora esperar até quarta-feira. Eu viajo no domingo para Portugal, mas vou deixar um representante com uma procuração para resolver isto", comentou.
Apesar disso, ele não escondeu uma certa decepção com o recuo nas negociações. "Eu sou um cara de palavra, não tem meio-termo. Por isso, não aceito que alguém dê a palavra e depois volte atrás", disse, em uma crítica ao presidente tricolor, Aquilino Romani, com o qual teria acertado verbalmente a renovação.
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