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Para ficar no Flu, Leandro Euzébio quer ter o reconhecimento da diretoria

Do UOL Esporte

No Rio de Janeiro

27/12/2010 18h53

Depois de conquistar o título de campeão brasileiro e ser eleito o terceiro melhor zagueiro pela esquerda de 2010, Leandro Euzébio passou a ser cobiçado pelo futebol japonês. Ele recebeu proposta do Omiya Ardija e tem negociado a permanência nas Laranjeiras. No entanto, a principal condição para ficar é o reconhecimento por parte do clube.

Empresário do zagueiro, Anselmo Paiva afirmou ainda haver uma pequena lacuna entre o jogador e o Fluminense. O representante do zagueiro disse que seu cliente quer ser mais valorizado, apesar da proposta que já foi feita pela cúpula do futebol tricolor para renovar o contrato. De acordo com Paiva, algumas propostas de outros clubes foram recusadas.   

“Acho que está faltando um meio termo. O Fluminense tem de reconhecer e valorizar Leandro Euzébio nesse momento. Acho que a proposta que foi feita está dentro da realidade do futebol brasileiro. As propostas que recebem os foram descartadas porque ele não quer sair do Fluminense”, alertou Anselmo Paiva.

Filho de tricolor e casado com uma torcedora do Fluminense, Leandro Euzébio, de acordo com o empresário, está fazendo o possível para não trocar o trópico carioca pelos terremotos do Japão. A sede das Laranjeiras poderia ser considerada até uma espécie de extensão da casa do zagueiro, onde se sente bem.

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“No Fluminense ele se sente em casa. Pai dele, já falecido, é tricolor, a mulher dele também é tricolor. Estou afirmando isso, mas não é para jogar para a torcida. O carinho com que foi recebido pelo torcedor e os elogios em público do treinador o motivam a permanecer nas Laranjeiras”, afirmou o procurador de Leandro Euzébio.

Apesar do pedido de reconhecimento, Anselmo acredita que nos próximos dois dias deverá ter alguma posição melhor da diretoria do Fluminense, que já manifestou o interesse na permanência de Leandro Euzébio. Caso renove, o compromisso com o clube das Laranjeiras será estendido por mais três anos.

“Tivemos uma conversa positiva e até quarta-feira deveremos ter alguma novidade, algo definitivo e resolvido”, encerou Anselmo Paiva em entrevista à Rádio Globo.