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Cruzeiro nega que saída de atletas tenha a ver com dificuldade financeira

Dirigente celeste nega que tenha oferecido cargo a Cláudio Caçapa, que foi dispensado pela diretoria - Washington Alves/VIPCOMM
Dirigente celeste nega que tenha oferecido cargo a Cláudio Caçapa, que foi dispensado pela diretoria Imagem: Washington Alves/VIPCOMM

Gustavo Andrade

Em Belo Horizonte

06/01/2011 19h36

Depois de dispensar o zagueiro Cláudio Caçapa e o volante Fabinho, o Cruzeiro negou que as saídas dos atletas tenham sido motivadas para “enxugar” a folha salarial. O gerente de futebol, Valdir Barbosa, ressaltou que a intenção da diretoria é promover a reestruturação do elenco para as temporadas 2011 e 2012.

“Enxugamento de folha tem de ser feito com rescisões de contratos que realmente pesam na folha. A questão é que eles não teriam contratos renovados ao final deles. Já pensando nesta temporada e também em 2012, o Cruzeiro entendeu que a rescisão do contrato deles seria melhor tecnicamente agora”, afirmou o dirigente.

Caçapa tinha contrato com o Cruzeiro até 31 de julho. Já o vínculo de Fabinho se encerraria em 6 de junho. O zagueiro tem 34 anos, enquanto o volante completará 31 na próxima segunda-feira.

Valdir Barbosa admitiu que foi cogitada a possibilidade de Cláudio Caçapa retornar ao clube em outra oportunidade para assumir nova função. “Não teria sido oferecido um cargo ao Caçapa. O que se comentou com Caçapa é que ele um dia pode voltar ao Cruzeiro. Ele é uma pessoa que se identificou muito com o clube, é um camarada que agrega muito. Isso foi falado para ele voltar em outra função, mas não foi oferecido outro cargo”, explicou.

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O gerente de futebol disse ainda que o clube tem mantido os salários em dia e admitiu atrasos de alguns direitos trabalhistas. “Alguns atrasos de pagamento de imagem às vezes acontecem. Isso aí é normal, não é privilégio ou defeito de ninguém. Mas os salários, por exemplo, nós sempre mantivemos religiosamente em dia, 13º, férias, tudo”, ressaltou.

“Às vezes tem uma gratificação, por exemplo, e essa gratificação você paga quando pode. Às vezes dá alguma reclamação de algum jogador. E isso do direito de imagem, não seria direito de imagem, na verdade. Seria, de repente, um salário que o jogador recebe como luvas, que é parcelado no transcorrer do contrato. Às vezes acontece o atraso, mas não é nenhuma anormalidade”, acrescentou Valdir Barbosa.