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Arce tenta evitar comparações com Marcos Assunção e laterais do Palmeiras

Exímios cobradores de faltas, Arce (e) e Marcos Assunção são ídolos de épocas diferentes - Arquivo Folhapress/Arte UOL
Exímios cobradores de faltas, Arce (e) e Marcos Assunção são ídolos de épocas diferentes Imagem: Arquivo Folhapress/Arte UOL

Paula Almeida

Em São Paulo

08/01/2011 15h17

Ídolo do Palmeiras entre o final dos anos 1990 e o início dos anos 2000 e exímio cobrador de faltas, o ex-lateral direito Arce é constantemente lembrado pelos torcedores quando o volante Marcos Assunção anota seus gols em cobranças diretas. Mas ainda assim, o paraguaio que hoje é treinador tenta evitar as comparações com o camisa 19 do time alviverde.

“Quem é do presente é sempre melhor. São dois jeitos distintos de bater na bola”, afirmou Arce, que acompanhou os treinos do Palmeiras nesta semana para trocar experiências com o técnico Luiz Felipe Scolari, de quem é amigo particular e, agora, colega de profissão. “Hoje, ele [Assunção] é o nome mais importante do clube, quem mais decide, e isso não é pouca coisa”.

O antigo camisa 2 do Palmeiras fez questão de ressaltar, mais ainda do que a perfeição das cobranças de Assunção, o comprometimento do volante. “Dá pra ver o profissionalismo dele nos treinos, os cuidados com o corpo, a disposição como se ainda fosse um garoto, e isso é importante, não só pela idade dele, mas porque tem a cobrança da torcida também”, avaliou.

Ciente de sua relevância na história do Palmeiras, com vários títulos conquistados como Copa do Brasil e Copa Mercosul, Arce também tentou livrar de comparações os atuais laterais do clube.

“Comparar não é bom, até porque fica ruim para quem chega. Passei cinco anos aqui, o que hoje é muita coisa. Construí 60% da minha carreira aqui, vivemos todas as situações possíveis, desde as maiores alegrias até a maior tristeza, que foi o rebaixamento para a segunda divisão. Então estou muito arraigado aqui, e não fica bem essa comparação para quem chega”, comentou. "Mas fico feliz porque quando volto aqui as pessoas lembram".